O CONSELHO Municipal da Matola pretende implementar um projecto de geração de energia através da transformação do lixo no aterro sanitário de Malhampswene.
Para o efeito, a edilidade lançou um concurso para identificar um empreiteiro para a criação de usinas.
Segundo o presidente do município, Calisto Cossa, são manuseados diariamente, na Matola, 1200 toneladas de lixo, o que torna o processo da sua remoção desafiante.
“Por isso, decidimos que não basta só recolher o lixo para lixeira, mas é preciso encontrar soluções para o seu aproveitamento. Neste contexto, vamos criar usinas para o tratamento dos resíduos na produção de energia”, disse o edil da Matola.
Entretanto, avançou que a implementação do projecto de transformação do lixo em energia, na lixeira de Malhampswene, não significa que o plano de construção do aterro sanitário, em Mathlemele, esteja abandonado.
Referiu que houve um trabalho com vista a mobilizar os munícipes que ocupavam parte do terreno do futuro aterro sanitário para o seu reassentamento e a devida compensação.
“O município está a trabalhar com o Fundo do Desenvolvimento Sustentável para que os abrangidos recebam as compensações”, disse, reconhecendo que a construção do aterro está atrasada.