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Quarta-feira, 27 - Março, 2024

PR quer esclarecimento sobre ataques em Mecula

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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, exigiu ontem das Forças de Defesa e Segurança (FDS) o esclarecimento, de forma rápida, sobre os recentes ataques armados no distrito de Mecula, no Niassa.

O Chefe do Estado falava na Escola de Sargentos da Polícia “Tenente-General Oswaldo Assahel Tazama”, na localidade administrativa de Metuchira, distrito de Nhamatanda, em Sofala, no encerramento do XIX Curso Básico de Intervenção Rápida e II Curso Básico da Polícia da República de Moçambique no contexto do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR).

“Há ruído em Mecula. Esclareçam isso rapidamente. Vocês sabem onde está aquele alfaiate, no mato, a incomodar. Não queremos perder tempo”, advertiu o Comandante-Chefe das FDS.

Mecula sofreu, há dias, ataques armados protagonizados por desconhecidos que se suspeita estejam ligados a grupos terroristas, alvos de perseguição por parte das forças conjuntas de Moçambique, Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) na província de Cabo Delgado. 

Suspeita-se que integre um alfaiate conhecido em Mecula que se presume esteja a dar pistas aos atacantes.

Entretanto, o Presidente da República disse que as Forças de Defesa e Segurança caminham para modernização do equipamento, visando combater, sem tréguas, os terroristas no Teatro Operacional Norte.

Os graduados foram formados por especialistas zimbabweanos, no contexto dos apoios da SADC.

Dos 609 homens que ontem terminaram a formação policial, 36 são antigos guerrilheiros da Renamo, contemplados no processo DDR. Trata-se de 29 homens e sete mulheres.

Depois do juramento de bandeira e leitura dos termos da deontologia profissional da Polícia, Nyusi explicou que agora eles já não pertencem da Renamo, mas sim às forças apartidárias, em defesa do povo moçambicano.

Adiantou que tal se enquadra no processo de implementação dos entendimentos alcançados na mesa do diálogo entre Governo e a Renamo, no âmbito do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional.

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