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Quarta-feira, 27 - Março, 2024

PR: “Vamos digitalizar as mentes”

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“VAMOS digitalizar as mentes”. Foi assim que o Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, desafiou hoje os académicos que participam na conferência alusiva aos 60 anos do ensino superior em Moçambique e Angola.

Nyusi falava da necessidade do uso das tecnologias de comunicação e informação, plataformas digitais no ensino e aprendizagem, bem como na investigação científica.

“Temos que mudar! Custou muito sair do carro manual para o automático, mas já estamos a conduzir e facilitamos a vida. Vamos mudar, vamos digitalizar a mente, isso é possível”, disse Nyusi.

Referiu-se à necessidade de melhorar o acesso das tecnologias de informação e comunicação, uso das plataformas electrónicas de apoio ao ensino, aprendizagem e investigação, salas inteligentes e massificação do ensino a distância inclusivo.

Para o efeito, prosseguiu o estadista, “é necessário elevar os níveis académicos do corpo docente, incluindo a sua formação contínua, porque nunca vamos atingir o tecto máximo do conhecimento porque a ciência evolui e a vida produz novos desafios”, sublinhou o Nyusi.

De acordo com o Presidente da República, outro desafio das universidades é diversificar a produção do conhecimento, “não cingir-se a penas aos cursos tradicionais ou de exploração de hidrocarbonetos, mas devem cobrir mais áreas científicas”.

“Gostei de ver que estão a estudar a mosca da fruta que destrói a produção de bananas, citrinos e outras frutas. A Matanuska perdeu seu negócio por causa deste vector, mas como universidade temos que resolver esse problema”, exemplificou Nyusi acrescentando também a relevância de incluir na investigação a doença do amarelecimento letal do coqueiro que afecta os palmares da província da Zambézia e Inhambane.

“Para atingirmos os níveis de qualificação na produção do conhecimento em ambos países, temos que ultrapassar os desafios estruturais do ensino superior, por isso, os diferentes eixos temáticos a serem debatidos hoje abordam aspectos actuais, candentes e estruturais dos dois países”, afirmou.

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