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Sexta-feira, 29 - Março, 2024

Aeroportos e aviação civil contabilizam prejuízos

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A EMPRESA Aeroportos de Moçambique regista perdas operacionais de cerca de2.4 milhões de dólares por mês devido aos impactos associados àCovid-19, montanteque poderá subir para 3.4 milhões de dólares caso esta pandemia perdure.

O cenário foi partilhado há dias pelo ministro dos Transportes e Comunicações, durante uma visita que efectuou às obras do aeroporto de Chongoene, na província de Gaza. Na ocasião, Janfar Abdulai garantiu que o Governo já está a estudar medidas para recuperar essas perdas, ressalvando que a sua implementação só será efectiva após o abrandamento da pandemia.

Segundo o ministro, uma das consequências da Covid-19 no sector da aviação é a  suspensão dos voos internacionais, à excepção da Ethiopian Airlines, que realiza pelo menos dois voos semanais. As Linhas Áreas de Moçambique (LAM), a companhia de bandeira, foram obrigadas a suspender voos, estando neste momento a fazer 50 por cento das suas actividades.

Sobre as obras de Chongoene, Janfar Abdulai explicou que o prazo da entrega da infra-estrutura poderá ficar comprometido, sobretudo se a pandemia do novo coronavírus se prolongar por muito mais tempo, uma vez que a maior parte do material necessário para as obras é importado.

A previsão inicial era que as obras terminassem em Maio do próximo ano, estando o nível de execução, neste momento, acima de 50 por cento.

No entanto, Janfar Abdulai garantiu que tudo está sendo feito parase evitar que as obras sejam paralisadas completamente, acrescentando que neste momento o empreiteiro está no terreno a desenvolver as suas actividades, ainda que de forma parcial.

“A parte do edifício já está a um nível considerável, facto que nos dá um certo alento. Se não fosse por causa desta pandemia, as obras estariam mais avançadas do que estão agora”, observou Janfar Abdulai.

Durante a visita, Janfar Abdulai ficou a saber que um número considerável de moçambicanos que trabalham nas obras de construção do aeroportodeChongoene foi dispensado, tendo permanecido 23, como uma das medidas de prevenção que o empreiteiro adoptou.

“Os que permanecem vivem em regime de fechamento, ou seja, estão sob medidas reforçadas, para evitar que sejam contaminados por esta pandemia”, garantiu o governante, acrescentando que em ralação aos moçambicanos que foram dispensados os seus direitos estão a ser salvaguardados.

 Durante a visita, Janfar Abdulai recebeu explicação pormenorizada sobre o decurso das obras. Na ocasião, o governante visitou a pista de aterragem, terminal de passageiros e de cargas, assim como o comando de bombeiros, onde recebeu ficou a saberda sua utilidade.

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