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Quarta-feira, 27 - Março, 2024

Dia dos Oceanos: Pescadores pedem combustível subsidiado

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O custo na aquisição de combustível para o abastecimento dos barcos tem dificultado a actividade pesqueira na cidade de Maputo, numa altura em que a venda do pescado está a atravessar uma crise, por causa da eclosão da Covid-19.

Segundo um dos membros da associação dos pescadores, da cidade de Maputo, Francisco Ichapane, para se fazer ao alto-mar precisam de pelo menos 60 litros de combustível, o que corresponde a quatro mil meticais.

“Há vezes que vamos ao alto mar e não conseguimos pescado suficiente que compensa os gastos, noutras ocasiões nos deparamos com dificuldades para vender os produtos, não restando alternativas se não reduzir o preço. Por exemplo, o camarão que devia ser comercializado a 500 meticais acaba saindo por 300 meticais”, disse Ichapane.

O pescador pede ao Governo para que subsidie o combustível, de forma a aliviar as despesas.

 “Para além da dificuldade em comprar combustível, muitas vezes interrompemos o trabalho por causa de avarias de barcos, como também deficiência nos motores, que são adquiridos por 300 mil meticais na vizinha África do Sul. Por isso, pedimos ao Governo para que subsidie a pesca para aliviar os encargos”, contou.

O director das Actividades Económicas do Conselho de Representação do Estado da cidade de Maputo, Acácio Foia, apontou que cientes dos desafios que esta camada enfrenta, as autoridades ofereceram motores para os barcos, de modo a exercerem a actividade.

“Nós disponibilizamos linha de mão, redes para o arraste de peixe, alguns congeladores e balanças para que os pescadores desenvolvam a actividade de forma segura, sem prejudicar o mar ”, disse Foia.

A cidade de Maputo conta com pouco mais de 1900 pescadores que sustentam as suas famílias com base na pesca.

 

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