30.5 C
Maputo
Sexta-feira, 29 - Março, 2024

PROJECTO MPHANDA NKUWA: Governo procura responder exigências dos financiadores

+ Recentes

Negócio de pedra denuncia...

Médicos pedem melhoria da...

SEGUNDO A ORDEM DOS ADVOG...

Páscoa deve promover o am...

O GOVERNO está a trabalhar para responder às exigências dos financiadores e construtores do projecto da barragem hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa e as respectivas infra-estruturas de transporte de energia.

Para o efeito, o Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK) assinou ontem um acordo de cooperação sobre assuntos relacionados com a sustentabilidade ambiental, económica entre outros.

As projeções apontam 2030 como o ano provável para o arranque efectivo do projecto do complexo hidroeléctrico Mphanda Nkuwa, a ser erguida a 60 quilómetros a jusante da barragem de Cahora Bassa, na província de Tete.

Falando momentos após a assinatura do acordo, o director do GMNK, Carlos Yum, disse que o período de construção do empreendimento será de seis anos e, ao abrigo do projecto, está prevista a construção de uma linha de 1600 quilómetros de transporte de energia entre as províncias de Tete e Maputo. Com uma capacidade projectada de aproximadamente 1500 Megawatts, o projecto tem um custo estimado que varia de 4,5 a 5 mil milhões de dólares.

“Os trabalhos terão início em 2024, ano em que esperamos que o processo de financiamento esteja definitivamente concluído. O projecto levará um total de seis a sete anos a concluir. Neste momento, estamos a preparar o lançamento de concurso internacional para encontrar um financiador”, disse.

De acordo com a fonte, nos últimos tempos, o seu gabinete tem estado a actualizar os estudos de viabilidade do projecto, facto que culminará com o concurso para a identificação de um parceiro estratégico de investimento.

Em termos de representação accionista, o projecto Mphanda Nkuwa terá a participação do Estado moçambicano, através da Electricidade de Moçambique (EDM) e da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), com acções entre 30 e 35 por cento. A restante participação será pertença de investidores privados.

- Publicidade-spot_img

Destaques