TRANSPORTADORES semicolectivos de passageiros da rota Guava/Vila de Marracuene voltaram a paralisar ontem as actividades, revindicando a extensão do período para regularização das licenças das suas viaturas.
A acção dos automobilistas surge depois da uma primeira paralisação, a 9 de Maio, em protesto contra a precariedade do estado da estrada e cobranças ilícitas pelos agentes das polícias de Trânsito e Municipal.
Os operadores pretendiam forçar o município a recuar da decisão de exigir licenças de exercício da actividade de transporte de passageiros, pois consideram o tempo concedido para o efeito reduzido.
Um operador que preferiu não se identificar afirmou ao nosso Jornal que na quarta-feira os transportadores reuniram-se com o Conselho Municipal de Marracuene para encontrarem uma saída para o problema. A autarquia deu um prazo de 12 dias para requererem as licenças, findo o qual seriam impedidos de exercer a actividade.
“Ontem (quarta-feira) o município e a Polícia recolheram os documentos dos automobilistas alegando que devíamos tratar as licenças imediatamente, o que é quase impossível, porque precisamos de nos organizar”, disse.
Um outro automobilista estranhou a atitude do município, uma vez que na reunião havia sido acordado um prazo para o licenciamento das viaturas da rota Marracuene-Guava. Os transportadores manifestaram ainda preocupação com a degradação da estrada, que está a levar ao surgimento de problemas mecânicos e avaria de viaturas.
O “Notícias” tentou ouvir o município para esclarecer o conflito, mas debalde.


