NOVENTA e duas caixas de camarão fresco e quantidades não especificadas de óleo de cozinha para fritura foram apreendidas, entre 5 e 11 de Janeiro em curso, nalguns restaurantes da cidade de Maputo, por serem impróprios para o consumo humano.
Segundo o director nacional das Operações da Indústria, Comércio, Transportes e Turismo, na Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE), Tomás Timba, a apreensão dos produtos ocorreu após exames laboratoriais.
“As análises revelaram que o camarão sofreu um choque térmico, tornando-se impróprio para o consumo humano, apesar de estar dentro do prazo de validade. Assim, o marisco será destruído de acordo com as normas sanitárias”, disse Timba.
Por outro lado, o óleo para a fritura de alimentos, em pelo menos 15 restaurantes era reutilizado. Os agentes económicos purificavam o produto com recurso a magnesol, o que não está previsto na legislação económica do país.
A INAE continua a fiscalizar o preço do cimento de construção que chega a custar 720 meticais na cidade de Maputo.
“Queremos aferir o que está por detrás desta subida do preço do cimento de construção, quando o produto na fábrica custa entre 430 a 460 meticais. Nada justifica a especulação”, apontou.
No período em análise, foram fiscalizados, em todo o país, 509 estabelecimentos comerciais.