20.9 C
Maputo
Quarta-feira, 27 - Março, 2024

Tshisekedi vai libertar todos os presos políticos

+ Recentes

Chuvas destroem mais de m...

CS da ONU: Moçambique ape...

Porta de Titanic vendida ...

Condenados à morte por ho...

Félix Tshisekedi tomou ontem posse como Presidente da República Democrática do Congo (RDCongo), numa cerimónia na capital congolesa, Kinshasa, na qual anunciou que irá libertar todos os presos políticos no país.

Filho de Etiénne Tshisekedi, histórico membro da oposição congolesa, Félix, de 55 anos, foi empossado na Casa do Povo, sede do parlamento da RDCongo.

Félix Tshisekedi, líder da União para a Democracia e Progresso Social (UDPS), um dos principais partidos da oposição, substitui assim Joseph Kabila, naquela que é a primeira transição de poder pacífica no país desde a sua independência, em 1960.

No seu discurso, após prestar juramento, o novo chefe de Estado congolês afirmou que irá libertar todos os prisioneiros políticos no país, tendo apelado para a paz e tolerância no país.

Tshisekedi defendeu que a RDCongo não deve ser um país de “divisão, ódio ou tribalismo”, e que está “no horizonte de uma nova era”.

O novo Presidente da nação do centro de África referiu que pretende combater a corrupção no país, referindo que a RDCongo perde milhares de milhões de dólares todos os anos.

Félix Tshisekedi considerou que a receita do país – que tem reservas minerais avaliadas em biliões de euros – é “das mais fracas do mundo”.

Durante a cerimónia, o novo chefe de Estado congolês fez uma breve homenagem ao pai, que morreu em 2017, assinalando o “rigor ético” e referindo-se a Etiénne como "presidente". Depois da derrota nas presidenciais de 2011, Etiénne Tshisekedi autoproclamara-se Presidente do país.

Félix Tshisekedi, de 55 anos, torna-se assim no quinto Presidente da República do país, ao suceder a Joseph Kabila, que prestou juramento em 26 de Janeiro de 2001, dez dias depois do homicídio do seu pai e antecessor, Laurent-Désiré Kabila, por um guarda-costas.

A vitória de Tshisekedi nas eleições de 30 de Dezembro tem sido alvo de contestação por outro candidato da oposição, Martin Fayulu, que se assume como "presidente eleito" e que acredita ter existido uma “fraude eleitoral” promovida por Kabila.

- Publicidade-spot_img

Destaques