O TRIBUNAL Judicial da Cidade de Maputo deu por encerrado o processo de arresto dos bens no contexto do caso das “dívidas não declaradas” após não ter conseguido localizar Olga Buque e Nelson Buque, primos da ré Ângela Leão, esposa do co-réu Gregório Leão, que deviam ser ouvidos como declarantes.
Olga Buque e Nelson Buque deviam esclarecer a titularidade de dois imóveis, localizados na zona da Marginal, na cidade de Maputo, que o Ministério Público acredita pertencerem ao réu Gregório Leão, antigo director-geral do Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE).
Os dois são apontados como tendo negociado, recebido e transaccionado parte dos mais de 20 milhões de meticais resultantes da venda das casas, com recurso a cheques e transferências bancárias.
Segundo disse o juiz Efigênio Baptista, na sessão de terça-feira, o declarante Nelson Buque é membro das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, e está em missão de serviço na província de Cabo Delgado.
Explicou que no caso de Olga Buque, as tentativas do tribunal ligar para o número de telemóvel não resultaram porque o mesmo encontra-se desligado.