O SISTEMA Nacional de Saúde vai contratar mais profissionais de diversos níveis, em regime de emergência para fazer face à pressão gerada pela Covid-19.
As contratações foram autorizadas através de um decreto aprovado pelo Conselho de Ministros, reunido ontem em Maputo, na sua sexta sessão ordinária.
Por se tratar de uma situação de emergência, o Ministério de Saúde (MISAU) vai contratar médicos, enfermeiros, serventes e motoristas de ambulância sem obrigatoriedade de concurso público, num processo que deverá decorrer em todo o país.
O facto foi avançado pela porta-voz da sessão, Ludovina Bernardo, que é também vice-ministra da Indústria e Comércio, explicando que a medida resulta de aumentos de casos de Covid-19 no país, que estão a pressionar os actuais recursos humanos.
Contudo, a fonte não avançou o número de profissionais de Saúde a serem contratados neste regime excepcional.
Na mesma sessão, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou o relatório anual da implementação da Política da Juventude 2020.
O documento, segundo a porta-voz, aponta que foram avaliados 113 indicadores, dos quais 67 atingiram a meta, 28 alcançaram-na de forma parcial e 18 falharam.
À luz do plano de acção da política para o ano passado, foram criados 171 novos empregos, formados 8.131 jovens e realizados cerca três mil estágios pré-profissionais.
Houve ainda a alocação de 741 kits para o auto-emprego e construção e/ou entrega de 141 casas, no âmbito da massificação de habitação condigna para este grupo etário, o maior entre os pouco mais de 30 milhões de moçambicanos.
Aliado sobre este ponto, o Governo aprovou ontem o plano de acção de implementação da política da juventude para o presente ano.
O instrumento, de natureza operacional, está alinhado com o Plano Económico e Social 2021 e apresenta 89 acções de todos os sectores, com 121 indicadores de produtos.