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Terça-feira, 26 - Março, 2024

“DÍVIDAS NÃO DECLARADAS”: EMATUM usava salas e câmaras do Porto de Maputo

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A empresa EMATUM usava salas e câmaras do Porto de Maputo, durante as suas operações porque ainda não possuía instalações próprias, apesar da propriedade de 24 embarcações, frota considerada bastante.

A informação foi dada a conhecer há momentos pelo antigo director da empresa, Hermínio Tembe, na sua qualidade de declarante no caso das dívidas não declaradas, cujo julgamento decorre  na 6ª Secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, desde o passado dia 23 de Agosto.

A uma pergunta do Ministério Público, Tembe respondeu que as embarcações tinham uma boa autonomia de 20 a 24 dias no mar, sem regressarem a costa. Único custo, tal como referiu, prendia-se com a questão da manutenção dos barcos.

O declarante disse ao tribunal que como Director Geral da EMATUM recebia 313 mil meticais por mês. O único negócio que conseguiria repor o investimento usado na aquisição das embarcações da EMATUM era a pesca e comercialização do próprio atum e não outras espécies porque estas não têm procura no mercado internacional, muito menos os serviços de segurança.

Hermínio Tembe disse que a empresa nao foi auditada até a sua dissolução. Afirmou, igualmente, que a importação de 25 toneladas de carapau para ser usado como isca foi um erro porque não é adequado para a pesca de atum.

O declarante pensa que o carapau, considerado inadequado para a pesca do atum, foi vendido a retalho no mercado nacional.

Hermínio Tembe, precisou que o negócio do atum é uma dos melhores e Moçambique está numa zona privilegiada do Oceano Índico para a prática desta actividade.

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