O RÉU António Carlos do Rosário já está a responder a mais de 200 perguntas arroladas pelo Ministério Público, no tribunal que julga o caso das “dívidas não declaradas” que decorre na Penitenciaria da Máxima Segurança da Machava, vulgo BO, na província de Maputo.
A primeira sessão teve lugar na terça-feira e foi interrompida devido ao adiantado da hora.
Hoje, o juiz Efigénio Baptista, que julga o caso, advertiu aos réus que não vai tolerar mais falta de respeito e injúrias que o réu António Carlos do Rosário tem estado a proferir ao Tribunal e ao Ministério Público.
Se tal comportamento prevalecer, segundo suas palavras, o réu António Carlos do Rosário será recolhido às celas e dar-se-á por terminada a audição de produção de provas, devendo voltar só no dia da leitura da sentença, disse Efigénio Baptista.
O comportamento de arrogância e injúrias contra o juiz da causa, Efigénio Baptista e a representante do MP, Ana Sheila Marrengula marcaram a sessão de produção de provas, da última terça-feira.
O réu é acusado de recebido dinheiro de suborno do grupo Privinvest e vai responder pelos crimes de abuso de cargo ou função, corrupção passiva para acto ilícito, associação para delinquir e Branqueamento de capitais.