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Melhora provisão de cuidados de saúde

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MOÇAMBIQUE alcançou avanços significativos na provisão dos cuidados primários de saúde, com enfoque para o aumento da cobertura do parto institucional, vacinação de crianças, taxa de cura da desnutrição aguda e rastreio dos cancros.

O balanço do Plano Económico e Social (PES-2020), do Ministério da Saúde, indica que o país registou um aumento da rede sanitária de 2.8 por cento, ultrapassando, pela primeira vez, o crescimento populacional que foi de 2.6 por cento.

O ministro do pelouro, Armindo Tiago, revelou que o sector elaborou um novo pacote de cuidados essenciais da saúde e introduziu, em 201 unidades sanitárias, a avaliação de qualidade dos serviços utilizando cartões de pontuação.

“Ainda em 2020,alcançámos uma cobertura dos partos institucionais de 85por cento, 97 por cento de crianças dos zero aos 11 meses completamente vacinadas, para além de atingirmos 90 por cento da taxa de cura da desnutrição aguda”, revelou.

No quadro das acções visando o despiste de doenças cancerígenas, mais mulheres beneficiaram do rastreio do cancro do colo doútero nasconsultasde planeamento familiar e 96 por cento dos distritosestão cobertospelos Agentes polivalentes elementares, contando com 6.690activos e equipados.

Intervindo na reunião com parceiros, Tiago disse que o Governo pretende acelerar a implementação da estratégia de continuidade dos serviços e consolidação do subsistema comunitário e avaliar o nível de adesão à testagem do HIV, início e retenção ao tratamento anti-retroviral através da realização de um inquérito.

Realçou que apesar dos conflitos armados na região Centro do país, os ataques terroristas em Cabo Delgado e a pandemia da Covid-19, o pelouro que dirige continuou a oferecer serviços de saúde à população, com o apoio de parceiros.

Enalteceu oapoio dos parceiros de primeira linha na implementação das políticas, estratégias e planos, a fim de garantir um melhor desempenho do sector e resposta atempada aos problemas da população.

O governante revelou que os ataques terroristas em Cabo Delgado levaram ao encerramento de 41 unidades sanitárias, não podendo o sector prover cuidados de saúde à população, e 27 hospitais estão totalmente destruídas.