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Quarta-feira, 27 - Março, 2024

APESAR DE ADVERSIDADES: País regista progressos na promoção de emprego

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O PAÍS continua a alcançar resultados animadores na promoção de emprego, auto-emprego e geração de renda, apesar das adversidades impostas pela pandemia da Covid-19, acções terroristas em Cabo Delgado e os ataques armados na zona centro.

A título ilustrativo, de acordo com o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, entre Janeiro e Março do ano em curso, foram gerados cerca de 64 mil empregos nos diferentes sectores de actividade, com destaque para a indústria extractiva, serviços, educação e saúde.

O governante, que falava ontem, em Maputo, na abertura da reunião de alto nível sobre emprego, realçou que o sector privado, em particular as micro, pequenas e médias empresas, tem tido papel determinante na criação de mais postos de trabalho.

“Temos vindo, como Governo, a conceber e a implementar um conjunto de reformas e medidas que visam a melhoria do ambiente de negócios e estabilidade macroeconómica. Com estas acções pretendemos assegurar que o nosso país tenha um sector privado vibrante, capaz de gerar mais investimento e, consequentemente, mais oportunidades de emprego e renda”, afirmou.

Na ocasião, lembrou que a dinamização dos sectores económicos, sobretudo a agricultura e a industrialização, constitui a base central para o país atingir as metas de geração de emprego previstas no Programa Quinquenal do Governo 2020-2024, que prevê a criação de três milhões de postos de trabalho.

No evento, organizado pela Secretaria da Juventude e Emprego, o secretário-geral da Organização dos Trabalhadores de Moçambique-Central Sindical, Alexandre Munguambe, disse, por seu turno, que o terror que se vive na província de Cabo Delgado e os ataques da ala dissidente da Renamo, na zona centro, “são hoje responsáveis pelos altos índices de desemprego que atinge a população economicamente activa, com maior incidência nos jovens”.

A reunião, que decorreu em formatos presencial e virtual, contou com a presença de membros do Governo, corpo diplomático acreditado em Moçambique, o representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros convidados.

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