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Quinta-feira, 28 - Março, 2024

G-7 manifesta apoio a Moçambique no combate ao terrorismo

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CHEFES da diplomacia dos sete países mais industrializados do mundo (G-7) manifestam a sua preocupação com a situação na província de Cabo Delgado e pedema Moçambique que responsabilize exemplarmente os autores de violações dos direitos humanos.

Num comunicado emitido esta semana, no final da primeira reunião presencial, em Londres, em dois anos, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados Unidos da América, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Itália encorajam o país a continuar a trabalhar com a comunidade internacional para resolver o impacto humanitário dos ataques e prevenir um aumento da violência.
Na nota, segundo a VOA, dizem estar “profundamente preocupados” com o escalar da violência em Cabo Delgado e com o aumento de ataques terroristas e expressam a sua solidariedade para com o Governo de Moçambique e o seu povo em enfrentar a violência extremista.
No entanto, referiram-se às denúncias feitas por residentes na região, activistas e organizações não-governamentais de violações dos direitos humanos, não apenas por parte dos atacantes, como alegadamente das Forças de Defesa e Segurança.

“Apelamos a Moçambique para responsabilizar os autores de abusos de direitos humanos e violações em Cabo Delgado”, afirmam os chefes da diplomacia do G-7 que saúdam o trabalho do Governo na resposta à situação humanitária.

A reunião do G-7 teve na agenda vários temas da actualidade mundial, com particular incidência na luta contra o terrorismo, as alegadas ameaças da China e da Rússia e os programas nucleares do Irão e da Coreia do Norte.
A província de Cabo Delgado tem sido assolada por ataques terroristas de grupos aliados ao Estado Islâmico desde Outubro de 2017, que deixaram 700 mil deslocados e 2600 mortes, metade dos quais civis.

A situação de insegurança levou a multinacional Total a suspender os trabalhos de exploração de gás, no projecto orçado em 20 mil milhões de dólares.(AIM)
 

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