Sábado, 5 Outubro, 2024
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Dívida externa reduz 1,39 por cento

Por admin-sn
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A dívida externa reduziu “na ordem de 1,39 por cento, justificada pelo vencimento e pagamento das prestações da dívida existente num contexto de forte contenção na contratação de novos financiamentos externos”.
Entretanto, em sentido contrário, a dívida pública aumentou um por cento no terceiro trimestre para mais de 1.011 milhões de meticais, mantendo a “trajectória de crescimento”, devido à emissão de dívida interna. Os dados constam de um relatório do Ministério da Economia e Finanças.
Na dívida externa a credores bilaterais, a lista é liderada pela China, com 15,1 por cento do total do endividamento, equivalente a 1.520 milhões de dólares, menos 5,9 por cento em três meses, seguindo-se Portugal, com 452,3 milhões de dólares, equivalente a 4,5 por cento do ‘stock’ total, inalterada face ao segundo trimestre.
Desta forma, acrescenta, o rácio da dívida pública sobre o PIB “registou um agravamento e passou do nível de risco alto, em Dezembro de 2022, para risco severo, em Junho de 2023”.
Refere igualmente que o “risco soberano”, em Junho passado, “continuou no nível severo, devido à manutenção de níveis elevados de endividamento do Estado”.
Os custos com o serviço da dívida vão crescer 18 por cento em 2024, para mais de 116.631 mil milhões de meticais , segundo dados do Governo.
Para este ano, a previsão do Governo com o custo do serviço da dívida é de 98.817 milhões de meticais, equivalente a 7,5 por cento do PIB esperado para 2023. No ano anterior, o custo com serviço da dívida foi de 72.363 milhões de meticais, com um peso de 6,1 por cento do PIB.

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