Izidine Faquirá sugere a materialização edição do CD de Chico António

Izidine Faquirá, locutor, mentor do Izi Jazz e produtor lamenta a morte de um dos grandes nomes da música mocambicana.
“Estive com ele desde que ele entrou na Rádio em 82/83 (…), esse senhor que veio da rua, que a propósito escreveu ‘A História de João Gala-Gala’, dedicada ao menino de rua, cresceu com a força de quem o acolheu e deu formação musical. Ele replicava essa forma de estar, ou seja, a música e educação nas suas composições”, descreveu.
“Chico António foi um dos músico que deu mais juventude à banda RM, aliás, o ‘Baila Maria’ ganhou o prémio para a banda, para o país no concurso da Radio France Internacional (RFI), com a inovação que ele fez nessa obra, ao trazer um disco em dueto com Mingas. Esses são os marcos de Chico António, que mesmo a solo continuou com diversos projectos, abrindo espaço para vários artistas. Estava a prepar o seu álbum, curiosamente com gravações marcadas para este mês, e a criação de uma escola de música na Manhiça”.
Portanto, prosseguiu Faquirá, Chico António vai ficar para sempre como uma das melhores referências da nossa música.
“Como forma de preservar esta história devemos lutar para que nasça essa escola de música, colocando o seu disco, mesmo com outras vozes, outros instrumentistas a tocar, recriando e reaprendendo com aquilo que o Chico fez.

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