DestaqueEditorial EDITORIAL Por admin-sn Há 6 meses Criado por admin-sn Há 6 meses 3,5K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 3,5K A CHUVA voltou, esta semana, a prejudicar famílias e a economia no Sul do país. A cidade e província de Maputo foram, desta vez, as mais assoladas pelo temporal, numa altura em que ainda geriam as consequências da depressão tropical Filipo, que também trouxe precipitações intensas e destruição. Ultimamente Moçambique enfrenta, com mais frequência, fenómenos climatéricos extremos, contando-se principalmente tempestades e ciclones tropicais, invariavelmente com saldo de mortes e destruição, o que anula os esforços de desenvolvimento. Neste contexto, recursos que deviam ser usados para áreas prioritárias do bem-estar da população são desviados para financiar acções de emergência, principalmente nas zonas urbanas e peri-urbanas, onde os desafios do ordenamento e outros aspectos da gestão do território são ainda maiores. Porque se trata de fenómenos cíclicos, pensamos que a experiência acumulada a gestão destes eventos deve ser aplicada principalmente na premissa de que um mal não nos deve surpreender duas vezes da mesma maneira. Lembramo-nos, a propósito, que parte considerável da população que tem agora suas casas mergulhadas na água implantou-as em áreas impróprias, diga-se, com complacência das autoridades. Alguns destes concidadãos foram socorridos de inundações e reassentados em zonas seguras, a exemplo dos que ocupam as bermas da N4, entre Maputo e Matola, próximo à portagem. Portanto, parte destas famílias experimenta mais uma vez o flagelo das inundações. Ou seja, depois de o Estado os ter oferecido terrenos em assentamentos seguros, tais agregados optaram por desfazer-se destes e regressar às origens para voltar a clamar por auxílio. Você pode gostar também Aumentam transacções banca-moeda electrónica QUELIMANE: Dragagem do porto custa 5, 3 milhões de dólares Primeiro-Ministro considera Inteligência Artificial um desafio ao país SEGUNDO A ORDEM DOS ADVOGADOS: Morosidade e procuradoria ilícita minam acesso à justiça DESTAQUESEDITORIAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Alerto Bia aborda vida e morte em “Cálice de Metáforas” Próxima artigo APÓS HARMONIZAR PROCEDIMENTOS: AT retoma auditorias fiscais às empresas Artigos que também podes gostar PM na Conferência Nacional dos Advogados Há 11 horas Moçambique pode passar a vender fármacos indonésios Há 12 horas Seca pode afectar 2.3 milhões de pessoas Há 14 horas EDM tem aval para comprar acções da Mphanda Nkuwa Há 3 dias Ordem dos Advogados comemora 30 anos Há 4 dias Observadores da UE rumam às províncias Há 4 dias