DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 1 ano Criado por Jornal Notícias Há 1 ano 2,9K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 2,9K AS atenções dos moçambicanos, e não só, estão viradas, hoje, para a cidade da Matola, província de Maputo, onde o partido Frelimo reúne-se em sessão extraordinária do Comité Central para se debruçar, fundamentalmente, sobre o processo da sucessão do poder. Hoje mesmo o país e o mundo poderão ficar a saber quem, provavelmente, irá, suceder Filipe Nyusi na chefia do Estado, com a realização, em Outubro, das eleições gerais. Trata-se, na verdade, de assunto que interessa até estrangeiros que têm interesses variados em Moçambique, cujas decisões podem estar dependentes da informação sobre quem vem a seguir… A presente sessão do Comité Central, tal como as outras, é sumamente partidária, porém, ganha particularidade suprapartidária pelo facto de a Frelimo, organização que suporta o Governo, ter de indicar a figura que vai disputar a próxima corrida a inquilino da Ponta Vermelha, com potencial para a vitória, se olharmos para o histórico do partido, que mostra que o seu candidato tem sido o preferido pelos moçambicanos. Foi assim nas eleições gerais multipartidárias em 1994 (primeiras) e 1999 (Joaquim Chissano); 2004 e 2009 (Armando Guebuza); e 2014 e 2019 (Filipe Nyusi), o que nos leva a acreditar que em 2024 a tradição se manterá com o candidato a ser hoje proclamado pelo Comité Central. A nossa crença torna-se mais sólida ainda quando olhamos para o passado da Frelimo, que sempre soube conduzir os seus processos de transformação – adaptando-se às dinâmicas de cada momento da sua história, mesmo ciente de que os processos políticos não são estáticos e nunca vistos em função dos anteriores. Ciente estamos, igualmente, de que o processo de eleição do candidato presidencial não será fácil, sobretudo a julgar pelos nomes que desfilam nos corredores e nas diferentes plataformas digitais, alguns dos quis “pesos-pesados” e com histórico na hierarquia deste partido. No entanto, temos a certeza de que em momentos destes a Frelimo sabe privilegiar a máxima da união e coesão, definindo como foco a preparação e organização da sua vitória eleitoral. Já não há muito tempo para o candidato presidencial a ser outorgado nesta sessão, porque o prazo-limite para a apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente da República termina a 10 de Junho. Constitucionalmente o actual Chefe do Estado está impedido de concorrer para mais um mandato. No entanto, tal não há-de ser preocupação maior para a Frelimo, porque dispõe, quanto a nós, de uma base muito alargada de escolhas de candidatos. Esperamos, pois, que indique uma figura presidencial à altura das expectativas dos moçambicanos, com profundos conhecimentos da realidade do país, incluindo abordar, com sucesso, os desafios representados pelo terrorismo e calamidades naturais. Ressalta, também, que a Frelimo, tal como sempre habituou aos moçambicanos, saberá aglutinar num único caderno de intenções para manifesto propostas apresentadas pelos demais candidatos internos que, tendo se apresentado à corrida, não virão, desta vez, as suas ideias e aspirações sufragadas pelo Comité Central. Você pode gostar também Moçambique fecha mandato no Conselho de Segurança PGR: Esclarecimento da morte de Elvino Dias e Paulo Guambe exige tempo Projecto Renascer constrói 769 casas Ponte sobre rio Metuchira estará pronta em Setembro DESTAQUESEDITORIAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Chapeiros” paralisam actividades no “Nó da Machava” Próxima artigo Chamadas de voz e dados baixam um metical no país Artigos que também podes gostar AT deve inovar no combate à evasão fiscal e corrupção Há 6 horas Arsénio Maringule ajuíza final da Taça CAF Há 8 horas Chefe do Estado quer digitalização das Finanças Há 10 horas PR exige da AT celeridade no pagamento das dívidas do Estado Há 11 horas Chapo considera sector das Finanças coração do Estado Há 11 horas PR visita esta amanhã Ministério das Finanças Há 13 horas