Ciência, Tecnologia e AmbienteDestaque Cientistas procuram saídas para insegurança alimentar Por Jornal Notícias Há 8 meses Criado por Jornal Notícias Há 8 meses 955 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 955 INVESTIGADORES e cientistas estão à busca de soluções técnicas conducentes à redução da insegurança alimentar aguda no país, fenómeno que actualmente afecta 2.79 milhões de pessoas. Trata-se de estatísticas que podem aumentar para 3.26 milhões, ainda este ano, caso não haja uma intervenção para mudança do cenário. Intervindo no contexto da 13ª Conferência da Sociedade Africana de Ciências Agrárias, que decorre em Maputo, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, citou as mudanças climáticas, conflitos armados, degradação ambiental, entre outros factores, como concorrentes para a escassez de alimentos. Para combater este flagelo social e reduzir o número de pessoas em situação de fome Nivagara considera crucial o papel das academias no fornecimento de soluções científicas para alcançar a meta de “fome zero” até 2030. “O papel da Ciência e Tecnologia para combater a fome e desnutrição é inquestionável. A história mostra-nos que a “revolução verde” dos anos 1960 permitiu não só o aumento da produção e produtividade que reduziu drasticamente a fome no mundo, como também ditou a prosperidade das nações”, referiu Nivagara. Além de Moçambique, o último relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) ilustra que cerca de 733 milhões de pessoas no mundo passaram por situações de fome em 2023, representando cerca de uma em cada 11 pessoas no mundo, numa proporção de uma em cada cinco no Continente Africano. “A realização de estudos e debates sobre os sistemas agro-alimentares africanos tornaram o nosso país e o continente (africano) mais resilientes, porque garantir a segurança alimentar e nutricional requer muito mais do que uma agricultura forte e sistemas alimentares funcionais em toda a sua cadeia”, concluiu. Foto: Celso Macassa Leia mais… Você pode gostar também Municípios gastam mais em salários Cocaína é das principais drogas que passam pelo país PÚNGUÈ, BÚZI E SAVE: Moçambique e Zimbabwe aprimoram gestão dos rios Vaga de frio em Maputo e Gaza CIENTISTASINSEGURANÇA ALIMENTARUEM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior País recebe qualificação para exportar medicamentos Próxima artigo Tribunal de Polícia tramita 52 mil processos Artigos que também podes gostar Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 15 horas Projecto “Mulher na Indústria” atribui 40 bolsas Há 19 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 21 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 23 horas Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 24 horas Altos funcionário da LAM com processos na PGR Há 1 dia