OS palestinos estão a viver “horrores indescritíveis” no norte da Faixa de Gaza, denunciou, no sábado, a chefe interina das Nações Unidas (ONU) para a Ajuda Humanitária, Joyce Msuya, frisando que as “atrocidades devem parar”.
“Notícias terríveis vindas do norte de Gaza, onde os palestinos continuam a sofrer horrores indescritíveis sob o cerco das forças israelitas”, disse Msuya na rede social X.
Na sua mensagem, a dirigente da ONU voltou a defender que “estas atrocidades devem parar”.
Msuya recordou que o direito internacional humanitário prevê que os civis, feridos ou doentes, bem como o pessoal de saúde e as suas instalações sejam protegidos.
“O direito internacional humanitário deve ser respeitado”, insistiu Joyce Msuya.
Entretanto, o número de pessoas mortas na Faixa de Gaza, onde Israel mantém um intensa ofensiva militar há mais de um ano, ascende a 42.519, segundo os dados divulgados, no sábado, pelo Ministério da Saúde deste território controlado pelo Hamas.
O governo israelita confirmou, na sexta-feira, a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar, durante numa operação militar em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, a 7 de Outubro de 2023, que causou cerca de 1200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar contra o enclave palestino com mais de dois milhões de habitantes.
Devido à guerra, Gaza está também a enfrentar uma crise humanitária sem precedentes, com milhares de pessoas a necessitarem de ajuda urgente, segundo as organizações internacionais.