DestaqueNacional Apelos à não adesão a marchas violentas Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 923 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 923 O MINISTRO do Interior, Pascoal Ronda, chamou a Imprensa, ontem em Maputo, para através desta apelar aos cidadãos a não aderirem a marchas violentas, mesmo reconhecendo que a manifestação é direito consagrado constitucionalmente. Contudo, garante que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) continuarão a cumprir a sua missão de assegurar a livre circulação de pessoas e bens no país. Esta exortação surge num contexto em que os médicos dizem ter registado durante as manifestações dez mortos e 73 vítimas de baleamento. Falando após a sessão do Conselho de Ministros, o governante manifestou preocupação face à perturbação da ordem, segurança e tranquilidade públicas nas cidades de Maputo e províncias de Maputo, Manica, Tete, Nampula e Niassa. Referiu que as manifestações assumiram contornos de violência concertada, causando vítimas, danos materiais à propriedade do Estado e de privados, para além de inviabilizar a realização de actividades importantes para o país. Ronda explicou que foram os focos de perturbação que impeliram as FDS a cumprir a sua missão de repor a ordem e segurança pública, o que acabou resultando em mortes, ferimentos e destruição de infra-estruturas individuais e familiares, por conta do que considera comportamento nefasto ao interesse social. Manifestou ainda solidariedade com todos os que perderam os seus entes queridos ou têm familiares feridos ou ainda sofreram outro tipo de consequências das manifestações. Reiterou que as manifestações são por lei autorizadas, mas quando assumem contornos violentos e causam perturbação à vida das pessoas não são bem-vindas. “O Executivo condena a violência e a instrumentalização de jovens e crianças”. Apelou à serenidade e calma dos moçambicanos e à resolução das diferenças com base na lei. Na mesma ocasião, recordou que o Ministério Público tem expedientes lavrados relativos aos actores morais e materiais da agitação popular para responderem pelos seus actos. Leia mais… Você pode gostar também Juízes desembargadores baixam processos pendentes ELÍSIO MACAMO, SOCIÓLOGO: Diferença ideológica não nos pode dividir PREVENÇÃO DA CÓLERA: Saúde acredita no acesso a mais doses de vacina PR exonera embaixadores FDSMARCHAPASCOAL RONDA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ZONA DE COMÉRCIO LIVRE AFRICANA: País será membro de pleno direito a partir de Janeiro Próxima artigo Manifestações resultam em 10 mortos no país Artigos que também podes gostar Insegurança e pesca ilegal afligem albufeira de Cahora Bassa Há 3 horas OTM: Salário mínimo está longe de cobrir cesta básica Há 5 horas Comunicação Social pede salários justos Há 5 horas “Continuadores” saúdam trabalhadores Há 6 horas Ataque terrorista faz duas vítimas mortais no Niassa Há 6 horas 1.º DE MAIO: PR apela à responsabilidade colectiva Há 6 horas