Nacional CRISE PÓS-ELEITORAL: Milhares empurrados ao desemprego no país Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 719 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 719 A CRISE pós-eleitoral em que o país está mergulhado está a afectar negativamente a economia nacional, o mercado de trabalho, investimentos e o tecido social da maioria dos moçambicanos, com milhares de trabalhadores a ficarem sem emprego. O alerta é da Organização dos Trabalhadores de Moçambique – Central Sindical (OTM-CS), na sua mensagem do Fim do Ano. Em comunicado enviado ontem ao “Notícias”, a OTM recorda que em vários momentos chamou atenção para o perigo que o elevado custo de vida representava para a maioria da população e que um dia poderia desembocar numa convulsão social de difícil controlo. Relata que devido à crise política alguns locais de trabalho estão a produzir abaixo das suas capacidades instaladas e outros acabaram fechando as portas, prejudicando, consequentemente, milhares de trabalhadores e suas famílias. De acordo com o representante da massa laboral, a falta de condições para a livre circulação de pessoas e bens tem sido a principal razão pela qual os trabalhadores não conseguem se fazer presentes aos postos com a necessária assiduidade e pontualidade. “Os prejuízos económicos e financeiros no país são enormes, e os trabalhadores, na sua maioria, estão com os salários atrasados, sem perspectivas e nem certezas dos mesmos serem pagos até ao fim do mês de Dezembro”, acrescentou. O documento refere que o ano 2024 foi marcado por vários eventos humanos e naturais que de forma atípica impactaram a vida da massa laboral, incluindo a continuação das incursões terroristas em Cabo Delgado e o processo eleitoral de 9 de Outubro, com ambos a criarem um clima de insegurança no país. Manifestou preocupação e condenou o exacerbar dos ânimos onde, na sua opinião, o Estado tem vindo a usar métodos coercivos excessivos para conter os protestos, e os manifestantes, por sua vez, a enveredar pela destruição de bens públicos e privados e violentando aos não aderentes. “Esta situação lamentável, digna de repulsa e condenação, não pode continuar, porque mina a unidade nacional, o respeito pela pessoa humana e pelas instituições do Estado”, lê-se na mensagem. Leia mais… Você pode gostar também CHEFE DO ESTADO ÀS FADM: Desenvolver aptidões para superar ameaças Moçambicano detido pela INTERPOL na Tanzania ENTRE 2018 E 2022: INSS inscreveu 795 mil trabalhadores no sistema Terra treme em Morrumbala CRISE PÓS-ELEITORALDESEMPREGOOTM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior NAMPULA: Aumentam mortes por cólera Próxima artigo QUADRA FESTIVA: Criadas 94 brigadas inspectivas Artigos que também podes gostar MEC preocupado com a expansão do sistema educativo Há 16 horas PGR: Esclarecimento da morte de Elvino Dias e Paulo Guambe exige tempo Há 1 dia Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 1 dia Comércio passa a operar sem restrições de horário em todo país Há 1 dia ANAMM avalia desempenho das autarquias Há 2 dias Detidos 296 indivíduos por corrupção em 1.378 processos abertos Há 2 dias