DestaqueNacional EM 2024: Acidentes marítimos matam 319 pessoas Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 648 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 648 MOÇAMBIQUE registou entre 2023 e 2024 um aumento do número de mortos e danos causados por acidentes marítimos, situação que desafia as autoridades do sector a reforçar as suas intervenções, principalmente no que diz respeito à fiscalização das águas territoriais. Só no ano passado foram registadas 319 mortes e 83 pessoas desaparecidas, resultantes de 271 acidentes marítimos, que afectaram cerca de 13 mil pessoas. Dos sinistros destacam-se 132 casos de afogamento, 76 naufrágios, 29 ataques por animais, seis encalhes e sete abalroamentos. A informação foi partilhada segunda-feira em conferência de imprensa por Leonild Chimarizene, porta-voz do Instituto Nacional do Mar (INAMAR), que para além dos sinistros registados em 2024 fez o balanço do plano de contingência para a quadra festiva. Na ocasião, anotou que apesar de os dados apontarem para um forte impacto dos acidentes marítimos, com a subida do número de mortos, houve uma redução dos sinistros em 16 episódios se comparado com 2023, altura em que ocorreram 287 desastres. “A província de Sofala lidera a lista dos afogamentos, com 29 casos, e Zambézia os naufrágios e ataques por animais, sobretudo crocodilos e hipopótamo, com 26 e 14 incidentes, respectivamente”, disse. Como principal causa da sinistralidade marítima é apontada a inobservância das medidas de segurança, sobretudo do boletim meteorológico pelos tripulantes, apesar das informações emitidas via rádio marítima. A superlotação das embarcações, deficiente manutenção, navegação no período nocturno; pilotagem sob efeito de álcool e falta de certificado de condução são outras causas dos acidentes. Aliás, o sector pondera a introdução do alcoolímetro, com vista a aferir se os condutores estão ou não em condições de navegar. O INAMAR reconhece a existência destes factores, que impactam na segurança marítima, porém afirma estarem em marcha medidas com vista a mitigar a sinistralidade, tal como é o caso da expansão de postos de fiscalização, capacitação dos pescadores e interdição da navegação sem meios auxiliares no período nocturno. Foto: Arquivo Leia mais… Você pode gostar também Terra treme em Morrumbala JOÃO DOS SANTOS FERREIRA: Um homem engajado no desenvolvimento País celebra 49 anos de independência PR inaugura esta manhã FACIM-2024 INAMARNAUFRÁGIO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Em reconstrução 100 mil casas destruídas pelo Chido Próxima artigo IMOPETRO procura novo fornecedor de combustíveis Artigos que também podes gostar Insegurança e pesca ilegal afligem albufeira de Cahora Bassa Há 9 horas OTM: Salário mínimo está longe de cobrir cesta básica Há 11 horas Comunicação Social pede salários justos Há 11 horas “Continuadores” saúdam trabalhadores Há 11 horas Ataque terrorista faz duas vítimas mortais no Niassa Há 11 horas 1.º DE MAIO: PR apela à responsabilidade colectiva Há 11 horas