Ciência, Tecnologia e Ambiente ELES NA CIÊNCIA: Em teste vacina contra agentes de doenças em neonatos Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 695 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 695 MOÇAMBIQUE foi seleccionado para participar num projecto de base sobre desenvolvimento de duas vacinas destinadas a proteger mulheres grávidas, fetos e recém-nascidos das infecções por estreptococo do Grupo B (EGB). Também conhecido como Streptococcus agalactiae, esta doença é uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatal a nível mundial. Estima-se que anualmente ocorram cerca de 231.800 casos de doença invasiva por EGB (iEGB), em sua forma precoce, e 162.200 na sua forma tardia em bebés, resultando em 91.000 mortes globalmente. A África Subsaariana é a região mais afectada, com cerca de 50.600 óbitos, representando mais de 50% das mortes mundiais. Devido ao impacto significativo, especialmente em países com poucos recursos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o EGB como um patógeno de alta prioridade. Embora o continente africano tenha maior incidência de EGB no mundo, os dados de vigilância sobre as taxas de colonização, os padrões de susceptibilidade antimicrobiana e o impacto da doença são limitados, dificultando a implementação de estratégias eficazes de prevenção e controlo. Em Moçambique, o estudo será implementado pelo Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), concretamente no Hospital Geral de Mavalane e Hospital Distrital da Manhiça, por um período de três anos. Nesta iniciativa, o CISM também tem a responsabilidade de liderança no que concerne ao trabalho sobre a vigilância de EGB no consórcio, para além de participar em todos outros pacotes da investigação. A implementação irá abranger diferentes públicos-alvo, incluindo mulheres grávidas, crianças menores de 90 dias, membros das comunidades, profissionais de saúde, líderes e tomadores de decisões ao nível do Ministério da Saúde. Espera-se, com a pesquisa, gerar capacidades para conduzir ensaios de vacinas maternas de GBS e contribuir para o seu licenciamento, previsto para 2030, reforçar o diálogo com as partes interessadas visando garantir a acessibilidade dos imunizantes em países com baixos recursos, à semelhança de Moçambique. É igualmente expectativa deste plano promover os cientistas africanos para que se tornem líderes na produção de conhecimento relacionado às doenças e vacinas que afectam suas populações globalmente. De acordo com o CISM, a aprovação das vacinas vai depender do seu funcionamento eficaz, sem causar reacções indesejadas. Já para a implementação em países com poucos recursos, os sistemas de saúde devem ser reforçados de modo a melhorar a monitorização da segurança, vigilância e confiança. Denominado “PROTECT”, o estudo será implementado também no Quénia, Malawi e Uganda. Leia mais… Você pode gostar também Moçambique no lançamento de variedades de milho transgénico na Nigéria Fiscalizadas oito mil áreas de exploração florestal CUSTO DOS DADOS MÓVEIS: Novas medidas serão tomadas brevemente Tmcel baixa tarifa para “democratizar acesso à internet” CiênciaDOENÇASNEONATOSVacina Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Destruição de escolas deixa quatro mil alunos sem salas Próxima artigo Japão reitera interesse em cooperar com Moçambique Artigos que também podes gostar Projecto “Mulher na Indústria” atribui 40 bolsas Há 24 horas Bolsas de estudo aos recém-admitidos em engenharia na UEM Há 1 dia Gamito fala da soberania e limites do poder popular no ISCTEM Há 3 dias Disponibilizados 5000 computadores para o progresso científico e digital Há 1 semana Em criação primeira Sala do Futuro Há 2 semanas Ngoenha quer investimento nos universitários Há 2 semanas