AS autoridades sanitárias asseguram que todos os corpos que seguiam no interior da viatura do Conselho Municipal de Maputo, transladados da morgue do Hospital Central de Maputo (HCM), para a do Cemitério de Michafutene, na quarta-feira, tinham os seus órgãos completos.
“São falsas as informações alegando que tinham os seus órgãos extraídos”, negou a médica legista do Ministério da Saúde, Stela Ocuane, falando em conferência de imprensa conjunta com a vereadora de Saúde, Alice de Abreu.

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Esclareceu que os procedimentos adoptados pelas unidades sanitárias em relação ao acondicionamento dos corpos e às autópsias, diante da circulação de vídeos que levantam suspeitas de alegada extracção de órgãos.
“Os hospitais possuem morgues internas onde os corpos dos pacientes que faleceram nas enfermarias são armazenados temporariamente. Quando há necessidade de investigar as causas da morte, são realizadas autópsias”, explicou.
Destacou que as autópsias são conduzidas por médicos legistas para determinar as causas de morte e fornecer elementos para os órgãos de justiça actuarem em conformidade.
Para além disso, Ocuane explicou que, até ao momento, o país ainda não dispõe de legislação que permite a doação de órgãos e afasta qualquer especulação sobre o uso indevido de cadáveres para esse fim.
A médica apelou à população para que, diante de qualquer situação suspeita, procure esclarecimentos junto às autoridades locais, como a polícia, hospitais e morgues, evitando a disseminação de informações infundadas.

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