O ESPAÇO ocupado ilegalmente por cerca de 2500 residentes da Área Metropolitana do Grande Maputo, no bairro KaTembe-Nsime, distrito de Matutuíne, está reservado à construção da cidadela parlamentar.
A informação foi partilhada, há dias, pelo chefe de Relações Públicas da Polícia da República de Moçambique (PRM), Leonel Muchina, reagindo ao incidente ocorrido segunda-feira, onde a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) esteve na zona para dispersar os invasores da área classificada como reserva do Estado.
A presença dos agentes da UIR originou o bloqueio temporário da ponte Maputo/Katembe, mecanismo encontrado pelos cidadãos para exigir o direito de permanecer no espaço, alegando que os terrenos foram cedidos por uma nativa.
Muchina explicou que o movimento começou semana passada, com a chegada de várias pessoas que foram ocupando a parcela de forma desordenada.
“Vimos um movimento desusado de 2500 pessoas que ocuparam a área. Naturalmente, impõe-se que sejam retiradas e recorram a vias convencionais para adquirir terrenos”, afirmou.
Esclareceu que a Polícia não utilizou munições reais para a dispersão da população que havia usurpado o terreno pertencente ao Estado. Acrescentou que a corporação permanece no local para evitar novas ocupações e garantir a ordem pública.