Grande Maputo Má gestão do lixo adensa lamúria nos mercados Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 335 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 335 O CRÓNICO problema de gestão do lixo na cidade de Maputo, que concorre para a existência de mais focos de lixeira e imundície nas várias estradas, tem sido um combustível que adensa a fúria dos munícipes, sobretudo os que mensalmente pagam a taxa de limpeza na compra de energia. É que alguns chegam a pagar, num único mês, duas ou mais vezes a referida taxa à empresa Electricidade de Moçambique (EDM), que por sua vez canaliza os valores colectados ao Conselho Municipal. Porém, quase nenhum agente faz a recolha primária do lixo. Ademais, a remoção dos resíduos dos contentores para a lixeira de Hulene não tem ocorrido com regularidade. Com as chuvas e o calor intenso que se fazem sentir na capital do país, o lixo é um prato cheio para as moscas e mosquitos, principais vectores de doenças como diarreiae malária, sem contar com o cheiro desagradável que ele exala. Se para os que estão nas zonas residenciais a situação é inquietante, nos que trabalham ou vivem próximo dos mercados as lamentações aumenta de nível. É que, por causa da deficiente gestão do lixo, aliada à degradação do sistema de saneamento, os clientes passam longe das bancas, fugindo do cheiro. Para minimizar o problema, os vendedores, que já pagam as taxas de lixo na compra de energia, são obrigados a contribuir algum valor para contratar indivíduos que informalmente fazem este tipo de trablalho. É aí que mora um outro perigo pois, por não estarem licenciadas, estas pessoas colectam o lixo dos mercados e jogam-no nas ruas, engrossando focos de lixeiras informais. O Município de Maputo está ciente deste problema e encara-no como um desafio, uma vez que a receita recebida da EDM não cobre todas as despesas de limpeza da cidade. Ademais, com as manifestações pós-eleitorais várias empresas que cooperam com a autarquia na limpeza da cidade tiveram os seus meios de depósito e remoção vandalizados, daí a prevalência da crise. Você pode gostar também “Chapeiros” abandonam “Zedequias Manganhela” Boane reactiva comando conjunto contra tráfico de drogas Encarcerado por assassinar parceiro com enxada Um morto e 88 feridos deram entrada no “Mavalane” e “José Macamo” Conselho Municipal da Cidade de MaputoEDMGESTÃOLIXO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reduzem novos casos de tuberculose no país Próxima artigo Arranca campanha para cirurgias patológicas em Xai-Xai Artigos que também podes gostar Moreira Chonguiça celebra Dia Internacional do Jazz no Hospital Central Há 2 dias Cinco agentes do SERNIC expulsos em 2024 Há 3 dias HCM terá nova unidade de neonatologia até 2027 Há 3 dias Município de Maputo vai atribuir quatro mil DUAT Há 4 dias “Chapeiros” paralisam actividades Há 4 dias TÁXI POR APLICATIVO: Inovação ensombrada por crimes violentos Há 4 dias