DestaqueEconomia Comercialização da castanha supera metas em Nampula Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 664 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 664 ABIBO ALY A PRESENTE campanha de comercialização da castanha de caju, na província de Nampula, maior produtora desta cultura no país, atingiu números recordes dos últimos cinco anos, ao fixar-se em 94 mil toneladas, contra 82 mil planificadas, de uma meta nacional de 170 mil toneladas. As autoridades locais garantem que o desempenho é resultado do envolvimento das comunidades, investimentos e melhoria dos preços praticados junto ao produtor. Nesta safra que teve início a 16 de Outubro do ano passado, o Comité de Amêndoas aprovou o preço de 45,00 meticais por quilograma, contra 35,00 meticais em 2023-2024, na compra junto do produtor. Graciano Francisco, porta-voz do Conselho de Representação dos Serviços Provinciais do Estado, estima que tenham sido movimentados, no período em alusão, no meio rural, cerca de 5,1 mil milhões de meticais, contra 3,1 mil milhões na campanha 2023-24, um crescimento de 64 por cento. O preço médio ponderado praticado em Nampula nesta campanha é de 54,35 meticais. De acordo com a fonte, do total das quantidades comercializadas, 71 mil toneladas foram exportadas para diversos mercados, com destaque para a Indonésia e Índia, o que gera divisas para o país. Nampula tem, actualmente, 15 unidades de processamento da castanha com capacidade instalada de 74.850 toneladas, das quais oito estão encerradas, devido a problemas financeiros. Refira-se que, no processo de comercialização, o Instituto de Amêndoa de Moçambique verifica o comportamento do mercado interno nos seus múltiplos aspectos, como quantidades transaccionadas e respectivos destinos, preços e qualidade, agindo em prol dos produtores, num subsector que envolve mais de 1,4 milhão de famílias. Moçambique já foi o maior produtor mundial da castanha, na campanha 1972-73, com uma comercialização de cerca de 216 mil toneladas. A partir de 1976, iniciou o declínio da produção, tendo atingido 18 mil toneladas, em 1982-83, devido ao fraco maneio da cultura, abandono dos cajueiros, eclosão de pragas e doenças, envelhecimento dos cajueiros e queimadas descontroladas. Leia mais… Você pode gostar também África do Sul corta taxas de juros Cinco milhões de dólares para empresas afectadas por ciclones e manifestações Gueta Chapo no culto alusivo ao Dia da Oração PESQUISA E PRODUÇÃO DE HIDROCARBONETOS: Contratos do sexto concurso à espera do visto do Tribunal CASTANHAcomércioDESTAQUESECONOMIANAMPULA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PR pede debate da lei sobre diálogo nacional Próxima artigo ESTADO DO CLIMA-2024: Moçambique regista ano mais quente de sempre Artigos que também podes gostar Confirmados mais 12 casos da mpox em Niassa e Maputo Há 2 horas ZAMBÉZIA: OTM-CS elege hoje secretário-executivo Há 2 horas Incêndio destrói 40 postes da EDM em Inhassoro Há 2 horas Projecto promove literacia financeira nas escolas públicas Há 2 horas Sobe para 68 número de corpos recuperados após naufrágio no Iémen Há 4 horas BELAS MEMÓRIAS: Matar em nome da sobrevivência Há 6 horas