FIM DO RAMADAN: Há esmero para celebração condigna

ABIBO ALY

O FIM do mês do ramadan, marcado pelo “eid ul-fitr”, é um momento de celebração para os muçulmanos. Uma das marcas seculares é o esmero para a ocasião, caracterizado pela busca do que é novo, incluindo indumentárias mais recentes ou das melhores que há.

No contexto deste acontecimento, os principais mercados, sobretudo o dos “Bombeiros”, localizado no centro da cidade de Nampula, especializado na venda de roupas islâmicas para homens e mulheres, estão a registar muita procura. Neste período, as famílias investem em vestimentas elegantes para a oração especial do “eid”, que marca o fim do mês sagrado.

Vendedores do mercado dos Bombeiros relatam que, nos últimos dias do mês, aumenta a procura de roupas novas, algo comum entre os muçulmanos. Não é para menos: o “eid” é um momento especial de renovação e gratidão e, por isso, festivo.

Para o vendedor Juma Abdala, a celebração da festa sempre impactou, significativamente, nos negócios daqueles que exercem a actividade no mercado dos Bombeiros e noutros centros comerciais, especialmente no sector de vestuário.

Segundo afirmou, este período traz muitos efeitos económicos, como o aumento da procura de roupa nova e acessórios, durante os dias que antecedem o “eid”.

Na véspera da festa, o mercado regista momentos de grande agitação que desencadeia no aumento de vendas, motivo para o reforço de “stocks”  em resposta à demanda.

Por causa da demanda, o preço de alguns produtos podem aumentar. Além de vestuário, produtos alimentares também registam muita procura, mesmo para preparar doces e pratos típicos tradicionais, incluindo cesta básica para presentear familiares e amigos e para doações (o “zakat al-fitr”) aos mais necessitados.

A demanda, tanto de vestuário, quanto de produtos alimentares, gera longas filas, no mercado e nos estabelecimentos comerciais, dificuldades no atendimento e aproveitamentos de vária índole.

O impacto do fim do jejum e do “eid” no mercado dos Bombeiros reflecte uma aparência global, pois as festividades impulsionam sectores específicos do comércio.

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