Economia Tribunal anula actos do BdM no Moza Banco Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 726 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 726 O TRIBUNAL Administrativo (TA) rejeitou o recurso interposto pelo Banco de Moçambique (BdM) e manteve a decisão que declara nulos os actos administrativos da instituição no processo de intervenção no Moza Banco. Em causa está a forma como o banco central conduziu a intervenção, justificada, à época, com a alegada fragilidade financeira da entidade visada e o consequente risco sistémico que representava para o sistema bancário nacional. A medida foi tornada pública através de um aviso publicado no Boletim da República (BR) de 14 de Novembro de 2016. Contudo, conforme se lê no acórdão agora notificado – datado de 1 de Abril –, o acto de intervenção ocorreu a 30 de Setembro de 2016, ou seja, antes da publicação oficial do aviso, o que compromete a legalidade do procedimento adoptado. O documento sublinha que facilmente se constata que o referido aviso, apenas, começou a produzir efeitos jurídicos a partir de 14 de Novembro de 2016, data da sua publicação, sendo que a intervenção teve lugar mais de um mês antes. O acórdão emitido em resposta ao recurso apresentado pelo BdM – já sob a liderança de Rogério Zandamela, governador desde Agosto de 2016 – afirma que “equivoca-se e contradiz-se o apelante, no seu posicionamento, quando defende que para legitimar a intervenção do Moza Banco não era necessário publicar o aviso do governador do BM no BR, contudo procedeu com a publicação do competente aviso já decorridos 44 dias após a sua intervenção.” A decisão judicial reafirma, assim, a posição favorável à Moçambique Capitais, sócia- fundadora do banco e, à data dos factos, ainda accionista maioritária e então detentora do controlo. Na sequência da intervenção, a gestão do Moza Banco passou, em 2016, para a Kuhanha, sociedade gestora do fundo de pensões dos trabalhadores do BdM, que actualmente detém mais de 60% do capital social. Apesar da anulação dos actos administrativos, a Moçambique Capitais garante que a decisão do TA não compromete o normal funcionamento da instituição, assegurando manter diálogo com o banco central para encontrar a melhor solução. “Este acórdão, subscrito por unanimidade dos 16 juízes-conselheiros, põe fim ao diferendo entre a Moçambique Capitais e o banco central, estando já em curso contactos com as entidades competentes por forma a determinar a melhor solução para todos os interessados”, refere a sociedade num comunicado aos accionistas. Adicionalmente, realça que as contas auditadas do Moza Banco demonstram conformidade com os rácios prudenciais exigidos, salientando ainda a existência de fundos expressivos depositados no BdM. Leia mais… Você pode gostar também VANDALIZAÇÕES E CARGA NÃO TRANSPORTADA: CFM acumula prejuízos de dez milhões de dólares ZONA DE COMÉRCIO LIVRE AFRICANA: País será membro de pleno direito a partir de Janeiro Jornal “Notícias” disponível na FACIM ENTRE MOÇAMBIQUE E RAS: Paragem de fronteira única operacional em seis meses DESTAQUESECONOMIAMoza Banco Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Chapeiros” abandonam “Zedequias Manganhela” Próxima artigo Contrato de gestão da LAM não previa responsabilização Artigos que também podes gostar Moza Banco com resultado bruto de 1,2 mil milhões Há 7 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 1 dia CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 1 dia Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 1 dia Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 1 dia Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 2 dias