Contratação de professores vai acabar com horas extras

Não está posta de lado a possibilidade de contratação, nos próximos anos, de professores em número suficiente para responder às necessidades do país e desta forma acabar-se com o círculo vicioso de pagamento de horas extras.

Assim, decorrem trabalhos com vista a apurar o número de professores e os montantes necessários para se evitar despesas adicionais em horas extraordinárias e segundas turmas de docentes do Sistema Nacional de Educação.

Neste momento está em curso o processo de pagamento das horas extraordinárias aos professores, conforme garante Inocêncio Impissa, porta-voz do Governo.

Impissa admite, no entanto, que a primeira fase ainda não está concluída devido a falhas no processamento, mas há progressos significativos neste sentido.

Assegurou que o Governo Central já transferiu o montante necessário para cobrir a despesa nas províncias, tendo estas igualmente encaminhado o dinheiro para os distritos, onde decorre o pagamento aos professores.

Reconheceu que em algumas províncias não se estava a observar o princípio de proporcionalidade, que consiste no pagamento de parte do valor devido.

 “O que aconteceu é que os gestores, por alguma razão, decidiram pagar parte dos professores em detrimento de outros. Entretanto, o que se deseja é que todos os docentes sintam o sinal nas suas contas”, frisou.

Em relação às irregularidades que vão sendo detectadas, afirmou que já decorrem trabalhos de correcção para que o processo decorra normalmente.

Reiterou que o Governo está a trabalhar para concluir os pagamentos, sendo que brevemente vai-se passar para a segunda fase, com vista à liquidação total da dívida.

Inocêncio Impissa garantiu a jornalistas, semana finda, que por enquanto será introduzido um sistema digital que permita o controlo e o pagamento imediato das horas extras, para evitar-se acumulação.

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