Quarta-feira, 14 Maio, 2025
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Chapo exorta jovens a conquistarem independência económica

Por Jornal Notícias
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O Presidente da República, Daniel Chapo, desafia a juventude moçambicana a assumir o protagonismo na construção da independência económica com base no trabalho, no empreendedorismo e na mudança de mentalidade.
Falando esta terça-feira no distrito de Báruè, província de Manica, durante um encontro com jovens, o governante lembrou que a geração da luta de libertação nacional já cumpriu a sua missão, cabendo agora aos jovens actuais transformar o país com base na geração de riqueza e auto-suficiência.
“Dialogar com a juventude é sempre um grande prazer”, afirmou o Chefe do Estado, satisfeito com a adesão dos jovens ao encontro. Por conseguinte, sublinhou que a liberdade política conquistada em 1975 foi fruto do sacrifício de jovens “mais novos do que nós que estamos aqui”, que pegaram em armas para libertar o país do domínio colonial.
“A 25 de Junho de 1975, o saudoso Presidente Samora Moisés Machel proclamou a nossa independência nacional. E ficámos livres politicamente”.
No entanto, advertiu que a independência política não é suficiente se o país continuar economicamente dependente. “Moçambique só vai ser rico se cada um dos moçambicanos for rico honestamente. Nunca vai ser rico enquanto os próprios moçambicanos são pobres”, advertiu, defendendo uma geração de jovens “nervosos”, que rejeitam a pobreza e lutam todos os dias para melhorar de vida.
Durante a sua intervenção, o Presidente Chapo traçou uma linha do tempo desde o período colonial, passando pela luta de libertação, até aos dias actuais, para ilustrar os ganhos da independência.
“Aqui em Báruè, onde nós estamos, não havia energia eléctrica. Esta escola secundária, este pavilhão, esta estrada asfaltada, o hospital […] não havia nada. Isto tudo que estão a ver é a conquista da nossa independência”.
Rebatendo discursos que minimizam os progressos dos últimos 50 anos, o Presidente da República exemplificou com a expansão da educação e da saúde. “Hoje temos universidades em todo o país, do Rovuma ao Maputo. Médicos moçambicanos não chegavam a cinco. Hoje ninguém consegue contar quantos médicos temos”, frisou.
“Você não precisa ser empregado. Você tem que ter empregados. Você tem que ser empregador”, disse, acrescentando que a pobreza não é apenas material, “é uma pobreza mental”.

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