Quarta-feira, 16 Julho, 2025
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ESCOLAS: Reiterada expansão da educação sexual

Por Jornal Notícias
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AS autoridades nacionais vão continuar a trabalhar, de forma multissectorial, para integrar a educação sexual nas escolas e expandir o planeamento familiar com vista combater práticas nocivas e promover relações saudáveis.

A garantia foi dada ontem, em Maputo, pela ministra do Trabalho, Género e Acção Social, Ivete Alane, no Seminário sobre Mulheres de Impacto pelo Empoderamento, Dignidade Menstrual e Saúde Sexual Reprodutiva – Líderes que Cuidam”, iniciativa da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família (AMODEFA).

No discurso de abertura Alane defendeu que nenhuma rapariga deve ser impedida de conhecer o seu corpo e nem silenciada quando decide sobre a saúde sexual ou enfrentada com estigma ao procurar um serviço sanitário.

Para o efeito, disse ser imprescindível a colaboração da sociedade na eliminação do preconceito, desinformação em torno dos temas e no combate às uniões prematuras.

Ajuntou que as autoridades têm apostado no empreendedorismo feminino através da expansão de programas de capacitação e acesso ao microcrédito. No entanto, segundo referiu, persistem desigualdades por vencer. Por isso defende políticas públicas que gerem oportunidades justas e sustentáveis, principalmente para este grupo em situação de vulnerabilidade.

Alane destacou igualmente a aprovação e implementação das políticas de Género, da Acção Social, do Plano Nacional para o Avanço da Mulher e outros alinhados às convenções internacionais para eliminação de todas formas de discriminação contra a mulher e promoção da dignidade feminina.

A responsável avançou que o Governo prepara-se para rever o Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Baseada no Género e continuará a reforçar os mecanismos de atendimento às vítimas, a agenda do empoderamento económico e literacia sexual, formar profissionais sensíveis ao género, bem como engajar os homens como aliados e agentes da mudança. A presidente do Conselho Directivo Nacional da AMODEFA, Esperança Matsimbe, referiu que a colaboração entre a sociedade civil, sector privado, comunidade e Governo é o caminho para o alcance da justiça social e equidade do género, num contexto em que o silêncio ainda é única resposta a temas como ciclo menstrual e falar sobre saúde sexual um tabu.

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