DestaqueOpinião & Análise Para onde iremos depois da morte? Por Jornal Notícias Há 10 horas Criado por Jornal Notícias Há 10 horas 312 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 312 LEONARDO GUAMBE PARA onde iremos depois da morte? Está surpreso com a questão, não é? Eu também fiquei surpreso numa certa noite de reflexão. Indaguei-me inúmeras vezes e vais ficar chocado com as revelações que tive na minha viagem reflexiva imparável. Houve tempo que esta questão era muito discutida por grandes académicos e até por aqueles que se achavam ou se acham que por terem doutoramento e sabem ou sabiam tudo e podiam ou podem explicar este imbróglio, mas nunca trouxeram uma verdade clara. A grande pergunta que todos ou quase todos nunca se preocuparam ou simplesmente preferem procrastinar fazer o que é bom, enganando-se alegadamente porque têm tudo e podem viver como quiserem é: onde irão terminar. Um lugar simples, que nunca alguém esteve lá por dias e depois retornou para nos contar as vicissitudes do mesmo, e que outrora eu escrevera e fizera menção de que no tal lugar a questão racial, étnica, formação académica, rico ou pobre, mulato ou mestiço, fino ou gordo, sozinho ou com alguém, companheirismo ou não, o fundo da cova é para todos independentemente de quem tu és. Mas a pergunta permanece até hoje, para onde iremos após a morte? Para os céus ou para o inferno? O que tens plantado ou semeado ainda em vida? Quantas coisas boas e más tens feito? O que tens falado dos outros ou com outros são coisas que constroem ou conduzem à morte? As suas acções são positivas ou negativas, motivadoras ou desencorajadoras, elevam alguém ou baixam a reputação de outrem? Quem és tu quando ninguém te vê? Escute: Algumas visões, se calhar as mais comuns referenciam que as de carácter religioso, como por exemplo, o cristianismo, islamismo e judaísmo têm a obrigatoriedade de explicarem ou esclarecerem com exactidão e profundidade à respeito do lugar onde iremos após a morte. Pois, temos que entender e aceitar que para algum lugar iremos. Quer dependendo das nossas acções, iremos para um paraíso (céu, jardim) ou para um lugar de punição (inferno), quer queiramos ou não. O hinduísmo e budismos, por exemplo, defende que a morte não é um fim, mas uma parte considerável de um ciclo contínuo de reencarnação, onde a alma ou a consciência passa por vários nascimentos e mortes, cujo objectivo principal e final é alcançar o Nirvana (no Budismos) ou o Moksha (no Hinduísmo), que significa libertação do ciclo de renascimento e sofrimento. Por outras, isto quer dizer que uma pessoa é formatada e depois não se lembra mais do seu passado. No Espiritismo, isto é, para os espíritas, a morte é a separação do espírito do corpo físico, que quer dizer que o espírito continua a evoluir em um plano específico, oferecendo a possibilidade de poder encarnar noutro corpo para continuar seu aprendizado. Assim como no passado e até então, a comunicação com os espíritos é considerada possível. Sobre este aspecto, não gostaria de levantar aqui um debate sob risco de ser mal interpretado, ademais, existem experts nesta matéria. Mas, por exemplo, atentemo-nos nas visõesfilosóficas e cépticas. No Agnosticismo – os agnósticos afirmam categoricamente que não é possível e nem fazível saber se existe vida após a morte, portanto, para eles, não se pode de forma nenhuma ter uma certeza sobre o nosso destino final e nem imaginário em termos do espaço, senão mesmo aonde somos enterrados fisicamente, testemunhado por aqueles que nos acompanham. Já, no Ateísmo e Materialismo – as visões geralmente não assumem e nem acreditam em uma alma ou espírito que sobrevive à morte do corpo. Eles vêm a morte como o fim da consciência e da existência, indubitavelmente. Eles assumem que a pessoa deixa de existir de forma clara e a matéria do corpo retorna ao ciclo da natureza por excelência. Mas, também, nos atentemos noutras perspectivas. Experiências de Quase Morte (EQMs), livro parcialmente lido por mim, é o mais conhecido e amplamente citado “Vida Depois da Vida” (título original: “Life After Life”, de Raymond Moody Jr.,) publicado em 1975, sendo o pioneiro na pesquisa sobre o tema. Nele, Moody, que é psiquiatra e filósofo, apresenta uma coletânea de relatos de pessoas que tiveram EQMs, identificando padrões e elementos comuns nessas experiências, como a sensação de sair do corpo, a passagem por um túnel e o encontro com uma “luz”. E mais, ele diz que algumas pessoas que estiveram clinicamente mortas e foram ressuscitadas relataram experiências como terem visto um túnel de luz, encontraram ente-queridos falecidos ou sentiram uma profunda paz. Embora essas experiências sejam fascinantes, a ciência ainda debate se são evidências de uma vida após a morte ou fenómenos neurológicos que ocorrem no cérebro sob estresse extremo. E por fim, na visão cristã, onde estou inserido – a maioria das denominações cristãs, senão quase todas, creem que após a morte, a alma é julgada e vai para o céu ou para o inferno. Em suma, as respostas para “para onde vamos depois da morte” dependem profundamente de como cada um vê o mundo. Alguns de nós encontramos paz com a ideia de um paraíso ou de um ciclo de renascimento, enquanto outros encontram significado em viver a vida plenamente sabendo que ela tem um fim. Neste contexto, a dúvida sobre onde iremos após a morte é uma questão pessoal. Para muitos, a fé oferece conforto e um propósito para a vida, enquanto outros preferem focar no presente e na existência terrena. Para mim, em particular, tem muito a ver com o que sou, quem sou quando ninguém está por perto, ou quando ninguém me vê e no que creio. Atento-me nas sagradas escrituras bíblicas, como Cristão, no livro de Jeremias 29:11-13, e cito: “Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então me invocareis, e vireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração.” Eu me identifico fielmente com estas escrituras. Pensar edifica, mas fazer acontecer honra a todos. Leia mais… Você pode gostar também João de Barros empossado novo reitor da UJC Editorial Acidente faz dois mortos e 11 feridos na Manhiça Nyusi ausculta jornalistas sobre crise pós-eleitoral DESTAQUESOpinião & Análise Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Todos podemos prevenir acidentes de viação Próxima artigo Funeral de Evaristo Abreu será amanhã em Maputo Artigos que também podes gostar Detidos por abate e tráfico de espécies protegidas Há 3 horas Menor tenta suicidar-se na ponte do “Choupal” Há 4 horas Detido por roubo de carteiras escolares Há 7 horas Violou e assassinou jovem de 18 anos em Nhongonhane Há 7 horas Inaugurado centro de treinamento clínico no HCM Há 7 horas WhatsApp anuncia funcionalidade para tradução de mensagens Há 7 horas