O Presidente da República, Daniel Chapo, estreou-se semana passada no pódio da Assembleia Geral das Nações Unidas num contexto de grande simbolismo não só para Moçambique, como também para o mundo. É que a mesma ocorreu no ano em que celebramos 50 anos da independência nacional, de admissão como membro de pleno direito das Nações Unidas e os 80 anos desta organização. Na mesma data, 23 de Setembro, assinalavam-se os 50 anos de diplomacia entre Moçambique e os Estados Unidos.
Mais do que o simbolismo da sua estreia, estava em causa o debate das reformas das Nações Unidas, uma questão antiga por resolver, e fê-lo com frontalidade exigida e devido alinhamento com as prioridades africanas que passam por ter dois assentos no Conselho de Segurança das Nações Unidas e uma palavra a dizer nas instituições financeiras multilaterais. A exigência de reformas nas Nações Unidas vai em conformidade com a necessidade de garantir que esta instituição multilateral não ponha em risco o cumprimento do seu papel crucial, inscrito na carta da sua cons


