FRANCISCO MANJATE, em Kampala
MOÇAMBIQUE reafirma ser urgente acabar com as guerras no mundo, sobretudo a mais recente que opõe Israel e o Hamas, na Faixa de Gaza, que já matou pelo menos 25 mil pessoas, sobretudo crianças, mulheres e idosos, além da destruição de infra-estruturas.
A posição de Moçambique é partilhada por todo o bloco do Movimento dos Países Não-Alinhados (MNA), do qual faz parte, que ontem, na reunião ministerial em Kampala, Uganda, voltou a frisar que a situação na Faixa de Gaza atingiu dimensões desumanas.
Mais ainda, o país reforça a sua ideia inicial sobre a necessidade de resolver os diferendos através do diálogo, respeitando, entretanto, o princípio da integridade territorial, da existência pacífica de dois Estados.
O posicionamento nacional está, igualmente, a coberto da decisão da União Africana, que também defende o rápido fim desta guerra.
Sublinhe-se que o coro de vozes que se levantam contra o que é descrito pelos representantes de vários países que participam nesta 19.ª Cimeira de Kampala como “desumanidade sem precedentes” é animado pela queixa apresentada pela África do Sul ao Tribunal Internacional de Justiça, acusando Israel de estar a violar a Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.