EconomiaInternacional BAD defende fim dos empréstimos saldados com recursos naturais Por admin-sn Há 1 ano Criado por admin-sn Há 1 ano 927 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 927 O presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Akinwumi Adesina, defendeu hoje o fim dos empréstimos que são saldados com recursos naturais, nomeadamente à China, considerando que isso ajudou a criar uma crise financeira no continente. “São mesmo maus, antes de mais porque não se conseguem dar um preço justo aos activos”, disse o presidente do BAD numa entrevista à agência norte-americana de notícias Associated Press em Lagos, na Nigéria, acrescentando. “Se um país tem minerais ou petróleo no solo, como é que se define um preço para um contrato de longo prazo, isso é um grande desafio”. Ligar as receitas futuras das exportações de recursos naturais a empréstimos é muitas vezes um mecanismo utilizado pelos países para receberem financiamento antecipado que permita pagar os projectos de infra-estruturas, e para os credores é uma maneira de reduzirem o risco de não serem pagos. “Há várias razões para eu dizer que África devia acabar com estes empréstimos baseados em recursos naturais”, vincou Adesina, salientando a Aliança para as Infra-Estruturas Verdes, uma iniciativa do BAD com o objectivo de “ajudar os países a renegociar estes empréstimos assimétricos, opacos e erradamente avaliados”. Adesina citou o caso do Chade que caiu numa crise financeira grave devido a um empréstimo da Glencore, que acabou por consumir quase todas as receitas do petróleo, em vez de serem canalizadas para o financiamento de projectos que promovam o desenvolvimento. Você pode gostar também EUA torna ilegais chamadas telefónicas com recurso a IA CTA decide pagar 24 milhões do contencioso com a “Mondego” PM são-tomense rejeita demissão e recorre ao Constitucional Papa Francisco morreu por derrame cerebral e parada cardiorrespiratória irreversível BADDESTAQUESInternacional Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Dívida ao INSS atinge 105 milhões em Gaza Próxima artigo Tempestade Filipo fere e deixa rastos de destruição Artigos que também podes gostar Moza Banco com resultado bruto de 1,2 mil milhões Há 17 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 2 dias Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 2 dias CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 2 dias Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 2 dias Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 2 dias