Economia VANDALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS: Governo garante apoio para recuperar economia Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 777 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 777 O ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, anunciou sábado em Maputo, que, embora seja prematuro, o próximo governo terá que, irremediavelmente, encontrar mecanismos para apoiar a actividade comercial e industrial, incluindo fábricas, lojas, grandes superfícies, entre outros, como forma de evitar o caos em Moçambique. Moreno anunciou o facto minutos após o término de uma visita a cadeia de supermercados Shoprite, no bairro de Hulene, arredores da cidade de Maputo, que também foi alvo de saque e destruição, “Nós viemos aqui para solidarizarmos com investidores e empresários que estão a perder os seus bens, perceber os planos de recuperação”, disse. “O governo vai ter que apoiar, mas para este centro comercial específico (Shoprite de Hulene) ficamos simplesmente aterrorizados, o nível de estragos, forma de actuação, saque e destruição. O Shoprite, que é uma grande cadeia de supermercados ficou totalmente destruído. Não fizeram apenas saques de produtos alimentares, também saquearam equipamentos e componentes especializados de refrigeração, comunicação e não é apenas problema de fome é sabotagem “, referiu Moreno. Acrescentou que o comércio é actividade principal económica, pois os produtos são manufacturados para serem vendidos. Isso significa que o comércio e a cadeia de negócios têm que existir para que a população possa ter acesso aos produtos. “São investimentos altos. Vocês viram a Shoprite e os estragos que aconteceram, vamos ter que encontrar alguma forma, mas ainda é prematuro pensar em coisas específicas, iremos recomendar ao próximo governo que são necessárias arrojadas para apoiar para que as empresas, lojas, as grandes superfícies que tenham sofrido, possam rapidamente erguer-se”, disse. A rede comercial em vários pontos do país, foi bastante afectada, particularmente a indústria alimentar. É necessário um plano visando apoiar a recuperação. Para além de grandes empresas, consta que na Avenida das Indústrias as pequenas também não escaparam a fúria de destruição e levará muito tempo para que os proprietários possam recuperar tudo o que perderam. “O mais triste é o que está a acontecer na Matola, onde além do saque de produtos, os manifestantes também destruíram fábricas. Isto é muito mais grave, estamos a cortar a nós próprios a capacidade de rapidamente repor aquilo que é a nossa capacidade de alimentar a população, é um desânimo absoluto e a nossa recomendação é que as pessoas, ponham mão na consciência”, disse o governante. Referiu que que o desânimo é absoluto na Matola e a recomendação é que os autores destes actos ilícitos ponham mão na consciência. “Vamos passar momentos muito difíceis, dificuldades sobretudo alimentares para a população. Estamos a destruir fábricas na Matola. Por isso, esperamos momentos difíceis, estamos a destruir incluindo fábricas. Os manifestantes não conseguem pensar no amanhã, isto é um desastre”, disse. Dados preliminares do país estima-se que cerca de 150 empresas foram vandalizadas pelos manifestantes do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS). O governo tem fé que algumas seguradoras poderão ajudar empresários. “Estamos a falar não só de grandes empresas, mas também de pequenas empresas, nós visitamos a Avenida das Indústrias, na zona da Matola há armazéns queimados. (AIM) Leia mais… Você pode gostar também Bitcoin atinge novo máximo histórico IGEPE divulga relatório de contas consolidadas Chapo destaca papel do BAD em África COMO MOEDAS DE PAGAMENTOS: Estâncias turísticas são obrigadas a aceitar o metical DESTAQUESECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAISVANDALIZAÇÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior EM IMPOSTOS: Comércio de rubis rende 12 milhões USD Próxima artigo CADEIA CENTRAL E BO: Comissão de inquérito investiga fuga de reclusos Artigos que também podes gostar Moza Banco com resultado bruto de 1,2 mil milhões Há 21 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 2 dias CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 2 dias Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 2 dias Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 2 dias Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 2 dias