Grande Maputo Má gestão do lixo adensa lamúria nos mercados Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 337 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 337 O CRÓNICO problema de gestão do lixo na cidade de Maputo, que concorre para a existência de mais focos de lixeira e imundície nas várias estradas, tem sido um combustível que adensa a fúria dos munícipes, sobretudo os que mensalmente pagam a taxa de limpeza na compra de energia. É que alguns chegam a pagar, num único mês, duas ou mais vezes a referida taxa à empresa Electricidade de Moçambique (EDM), que por sua vez canaliza os valores colectados ao Conselho Municipal. Porém, quase nenhum agente faz a recolha primária do lixo. Ademais, a remoção dos resíduos dos contentores para a lixeira de Hulene não tem ocorrido com regularidade. Com as chuvas e o calor intenso que se fazem sentir na capital do país, o lixo é um prato cheio para as moscas e mosquitos, principais vectores de doenças como diarreiae malária, sem contar com o cheiro desagradável que ele exala. Se para os que estão nas zonas residenciais a situação é inquietante, nos que trabalham ou vivem próximo dos mercados as lamentações aumenta de nível. É que, por causa da deficiente gestão do lixo, aliada à degradação do sistema de saneamento, os clientes passam longe das bancas, fugindo do cheiro. Para minimizar o problema, os vendedores, que já pagam as taxas de lixo na compra de energia, são obrigados a contribuir algum valor para contratar indivíduos que informalmente fazem este tipo de trablalho. É aí que mora um outro perigo pois, por não estarem licenciadas, estas pessoas colectam o lixo dos mercados e jogam-no nas ruas, engrossando focos de lixeiras informais. O Município de Maputo está ciente deste problema e encara-no como um desafio, uma vez que a receita recebida da EDM não cobre todas as despesas de limpeza da cidade. Ademais, com as manifestações pós-eleitorais várias empresas que cooperam com a autarquia na limpeza da cidade tiveram os seus meios de depósito e remoção vandalizados, daí a prevalência da crise. Você pode gostar também Condicionada distribuição de água no Grande Maputo Mulher morre agredida pelo namorado Alerta para escassez de produtos básicos Três mil corpos ficaram por reclamar nas morgues Conselho Municipal da Cidade de MaputoEDMGESTÃOLIXO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reduzem novos casos de tuberculose no país Próxima artigo Arranca campanha para cirurgias patológicas em Xai-Xai Artigos que também podes gostar Mais de 2.000 raparigas recebem bolsas para educação profissional Há 4 horas Médicos capacitados em cirurgia ortopédica Há 5 horas Moreira Chonguiça celebra Dia Internacional do Jazz no Hospital Central Há 2 dias Cinco agentes do SERNIC expulsos em 2024 Há 3 dias HCM terá nova unidade de neonatologia até 2027 Há 3 dias Município de Maputo vai atribuir quatro mil DUAT Há 4 dias