Grande Maputo Curadoria atende 150 pedidos de averiguação de paternidade Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 466 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 466 UMA média mensal de 150 pedidos de averiguação oficiosa de paternidade ou maternidade dá entrada na Curadoria de Menores da Procuradoria-Geral da República (PGR) na cidade de Maputo. A maioria dos casos tem desfecho na Curadoria, após os progenitores assumirem a paternidade, mediante a um teste de compatibilidade sanguínea. A informação foi partilhada ao “Notícias” há dias, em Maputo, por Benedita Leandro, curadora de menores, na Feira de Assistência Jurídica e Defesa dos Direitos dos Cidadãos promovida pela PGR a nível da capital do país. A fonte indicou que para além de casos de pais que se recusam a assumir a paternidade também há situações de crianças com uma cédula sem menção da mãe e nem do pai, por razão da morte da progenitora e ausência do progenitor, uma vez que a conservatória faz o registo, mas não coloca o nome dos pais ausentes. “A conservatória encaminha os utentes à Curadoria de Menores, que inicia o processo de averiguação oficiosa de paternidade ou maternidade para saber quem são os progenitores da criança”, detalha. Esclarece que nos termos da lei quando dois indivíduos têm um filho e não são casados a declaração deve ser presencial, caso contrário só uma sentença do juiz determina a filiação. No que se refere à recusa da paternidade, explicou que a instituição notifica o pai para justificar a sua posição. Se ele acabar por assumir a criança é assinado um termo de perfilhação e submetido à conservatória para o averbamento. “Se ele continuar a negar a paternidade, mesmo depois de se constatar a viabilidade dele ser o pai, o caso é remetido ao tribunal para investigação, na qual caberá ao juiz decidir”, disse. Guilman Cândido, porta-voz da Procuradoria de Maputo, indicou que a feira visa aproximar os serviços jurídicos às comunidades, prevendo abranger pelo menos 400 pessoas. Apontou que a maioria dos casos assistidos na PGR tem a ver com crimes, com destaque para burlas, furtos, roubos e homicídios. Para além da assistência a assuntos criminais, laborais, administrativos, família e menores, interesses colectivos e difusos, a feira ofereceu serviços de registo civil, emissão do Bilhete de Identidade, passaporte, saúde e acção social, segurança social, entre outros. No local, o “Notícias” encontrou Nércia Machava, residente no Bairro Ferroviário, que pretendia captar dados para a emissão de passaporte. Para ela, a aproximação dos serviços à comunidade ajuda a economizar tempo de deslocação para a Direcção da Migração, que por vezes tem estado superlotada. Raquel Machel, do Bairro do Aeroporto, acrescentou que para além das enchentes não tem sido fácil fazer a pré-marcação para agendar o atendimento na Migração por causa da demanda pela plataforma, como a própria oscilação da internet. Leia mais… Você pode gostar também Obrigados a pagar “ligações” MACHAUCHAU: Prejudicados pela precariedade das vias Inundações forçam corte de energia na capital Corpo encontrado na ponte-cais CURADORIAPATERNIDADEPGR Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior “Grossista” do Zimpeto encerra temporariamente Próxima artigo RAS cautelosa quanto às tarifas dos EUA Artigos que também podes gostar Mais de 2.000 raparigas recebem bolsas para educação profissional Há 9 horas Médicos capacitados em cirurgia ortopédica Há 10 horas Moreira Chonguiça celebra Dia Internacional do Jazz no Hospital Central Há 3 dias Cinco agentes do SERNIC expulsos em 2024 Há 3 dias HCM terá nova unidade de neonatologia até 2027 Há 3 dias Município de Maputo vai atribuir quatro mil DUAT Há 4 dias