Economia Disputa sobre feijão bóer prejudica porto de Nacala Por Juma Capela Há 10 meses Criado por Juma Capela Há 10 meses 2,K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 2,K AS paralisações de actividades ocorridas recentemente no porto de Nacala, na sequência do diferendo que opõe a RGL ao grupo ETG, provocou prejuízos de quase meio milhão de dólares. “Para o porto, houve implicações directas na ordem de 446 mil dólares, em termos de receita não colectada por causa das paralisações”, declarou Naimo Induna, director do porto de Nacala, em entrevista à Lusa. Em causa está uma providência cautelar interposta pela ETG face ao processo que se arrasta há meses, movido pela RGL, que acusa aquele conglomerado de ter denunciado a sua actividade na Índia, acusação que a Procuradoria Geral da República, entretanto, deu como não provada. O Tribunal Judicial da Província de Nampula tinha concedido, em Outubro, à RGL ordem de penhora de bens da ETG, incluindo imóveis e navios, e congelou as suas contas bancárias, aplicando uma fiança de mais de 3.871 milhões de meticais . Esse valor foi garantido com a apreensão de carga, nomeadamente feijão bóer produzido em Moçambique e que a ETG pretendia exportar – tal como a RGL o faz -, com aquele conglomerado a acusar nos últimos dias a RGL de se apropriar da carga e pretender enviá-la precisamente para a Índia. Segundo o director do Porto de Nacala, a notificação de averiguação do Tribunal Marítimo de Nampula foi submetida num momento em que os contentores já estavam no navio que tinha como destino a Índia, o que obrigou a gestão do porto a descarregar um total de 620 contentores, embora em causa estivessem 450. “As paralisações surgiram mesmo neste contexto, porque primeiro houve necessidade de se entender os contextos e perceber quem é que ia cobrir os custos [ que no caso será o requerente]. Houve necessidade também de se refazer todos os planos. Isto tudo implicou na paralisação e dias de trabalho pouco eficientes”, declarou Naimo Induna. Na manhã de sexta-feira, pelo menos 23 contentores haviam sido alvo de uma nova inspecção, tendo sido encontrado, pelo menos, um saco de feijão com o logótipo da ETG. “Não podemos assumir que o produto é de uma ou de outra parte agora. O processo vai-nos elucidar porque para além da inspecção há outros meios de prova, como documentos. O saco da ETG encontrado não… Leia mais… Você pode gostar também A PARTIR DESTE MÊS: Moçambique na zona de comércio livre africana SERVIÇO DA DÍVIDA: Amortizações e juros atingem históricos USD 2 mil milhões IGEPE financia construção de banheiros da FACIM EM NAMANHUMBIRI: Garimpeiros invadem concessão da MRM Disputa sobre feijão bóer prejudica porto de Nacala Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior SECA NO SUL E CENTRO: Onze mil famílias recebem assistência Próxima artigo MUNICÍPIO DE CHIMOIO: Vereadoras acusadas de roubo Artigos que também podes gostar Fim da isenção do IVA afecta sector açucareiro Há 11 horas Receitas de gás natural e energia em crescimento Há 12 horas Banco de Moçambique prevê subida de preços Há 1 dia COM ESTADOS VIZINHOS: País vai expandir acordos de facilitação do comércio Há 2 dias Economia mantém tendência de um crescimento moderado Há 4 dias Adiado lançamento do programa de apoio ao relançamento empresarial Há 5 dias