Derrame de betão acentua degradação das estradas

ELÍSIO MUCHANGA

O RÁPIDO crescimento da indústria imobiliária, registado nos últimos tempos na área do Grande Maputo, fez nascer consigo empresas de produção de betão.

Entretanto, muitas destas pouco se importam com as condições de transporte do material, que acaba se espalhando nas estradas, acelerando a sua degradação e condicionando a circulação de viaturas

As avenidas 25 de Setembro, 24 de Julho, Mártires de Mueda, Marginal, para o Palmar que faz a esquina com a Julius Nyerere, entre outras, são exemplos de vias que registam focos de derrame de betão curado.

Apesar da existência de uma Postura de Trânsito, aprovada em 2017 e revista em Novembro do ano passado pelo Conselho Municipal de Maputo, que regula o transporte de materiais especiais como pulvenertes, inertes, betão, entre outros, de modo a evitar que se espalhem pelo ar ou solo, a norma está longe de ser observada.

O instrumento preconiza que estes materiais devem ser transportados em veículos adaptados para o efeito, e com o devido equipamento de protecção.

Para o efeito, a postura determina, no número um, que as betoneiras transportadoras do betão devem levar um protector na boca de saída para impedir o derrame de betão pronto, no entanto parece que as companhias fazem do instrumento letra morta.

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