Primeiro Plano JUÍZA PAULA HONWANA NUM TRIBUNAL INTERNACIONAL: Uma conquista para a magistratura judicial Por Hélio Filimone Há 5 meses Criado por Hélio Filimone Há 5 meses 2,3K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 2,3K MOÇAMBIQUE fez história no plano da judicatura internacional, ao ver Paula Machatine Honwana ser nomeada juíza do Tribunal Especial Residual para a Serra Leoa, com a missão primordial de julgar crimes de guerra. Já em funções, após tomar posse na semana passada, a juíza concedeu esta entrevista ao “Notícias”, em que aborda a sua selecção num grupo de dezenas de magistrados de outros países, as suas principais ideias para o exercício da função, bem como descreve a natureza específica deste órgão criado pelo governo da Serra Leoa e coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para processar e condenar os responsáveis pelas graves violações dos direitos humanos e das leis internacionais neste país em 1996, então em guerra civil. Paula Machatine Honwana vai integrar um colégio de 16 juízes, dez dos quais (incluindo ela) nomeados pelo secretário-geral da ONU e os restantes pelo governo serra-leonino. Eis a entrevista: NOTÍCIAS (Not.): Como é que recebeu a notícia da sua nomeação como juíza do Tribunal Especial para a Serra Leoa? PAULA MACHATINE HONWANA (PMH): Com enorme satisfação. Na verdade, foi um misto de satisfação e consciencialização da responsabilidade acrescida que recai sobre mim. Ser nomeada para um tribunal internacional pelo secretário-geral das Nações Unidas é uma grande honra e prestigiante para mim. Ser-me confiada tamanha responsabilidade é dignificante. Sinto-me realizada e valorizada. Not.: Que significado este acto representa profissional e socialmente? Leia mais… Você pode gostar também AO RAMO DA ENGENHARIA: Mulheres mecânicas emprestam capacidade e profissionalismo VENDEDORAS AMBULANTES: Percorrer quilómetros em busca da sobrevivência CONFLITO ISRAELO-PALESTINO NA ONU: A difícil missão de mediar um diálogo de surdos CIVIL E LABORAL: Revisão dos códigos visa maior celeridade processual ENTREVISTAJUÍZA PAULA HONWANATRIBUNAL INTERNACIONAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Agentes de educação cívica espancados até à morte Próxima artigo Incêndios desgraçam famílias e instituições Artigos que também podes gostar DICAS SOBRE SAÚDE: Aprenda a cuidar da saúde mental Há 22 horas DANIEL CHAPO, CANDIDATO PRESIDENCIAL DA FRELIMO: O nosso projecto cobre todos os... Há 5 dias MULHERES BOMBEIRAS: Da zona de conforto para profissão de risco Há 1 semana ABORDAGEM INOVADORA DO CANCRO: Moçambique volta a ser referência internacional Há 2 semanas Comunidades minimizam escassez de salas de aulas Há 3 semanas Uma Onça na Cidade, de Deusa D’África Há 3 semanas