Economia RETOMA DO PROJECTO DE GÁS EM AFUNGI: TotalEnergies aguarda desfecho do ciclo eleitoral Por Jornal Notícias Há 7 meses Criado por Jornal Notícias Há 7 meses 1,9K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,9K A PETROLÍFERA francesa TotalEnergies aguarda o desfecho do ciclo eleitoral em curso no país para a retoma do projecto de Gás Natural Liquefeito (LNG) que há quatro anos está suspenso em Afungi, em Palma, província de Cabo Delgado, devido à insegurança. A informação foi partilhada há dias, em Nova Iorque, pelo presidente da República, Filipe Nyusi, em conferência de imprensa para o balanço da visita de trabalho, de quatro dias, aos Estados Unidos da América (EUA), onde reiterou que a TotalEnergies mantém a decisão de retomar o projecto, embora sem data definitiva. “Neste momento eleitoral, toda a gente gosta de ter a certeza de ver como as coisas terminam. Então há uma coincidência de acontecimentos em Moçambique e aqui (EUA). Eu gostaria que fizessem essa pergunta no próximo ano, para não embaraçarmos os políticos”, disse o estadista moçambicano. Reiterou que a TotalEnergies mantém-se no projecto da Área 1 da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, tendo afirmado de seguida que “ninguém mete dinheiro num tempo de incertezas”. Orçado em cerca de 20 mil milhões de dólares, o maior investimento privado em curso em África, a TotalEnergies suspendeu as actividades por motivo de “força maior”, até que as condições de segurança permitam a retoma dos trabalhos. Nos últimos meses, os ataques terroristas reduziram significativamente, por isso as Missões Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SAMIM, sigla em inglês) e da União Europeia em Moçambique (EUTM) terminaram, respectivamente, em Junho e Setembro, as suas acções no país. As FDS conseguiram restaurar a autoridade do Estado em todos os distritos que tinham sido tomados pelos terroristas em Cabo Delgado. No entanto, Nyusi afirmou que a TotalEnergies deve ter certeza de que o seu investimento não corre nenhum risco. “Esses projectos entram com muito dinheiro, e ninguém mete dinheiro, se for consciente, num terreno pantanoso, num momento de incertezas”, disse. O posicionamento de Nyusi é, igualmente, para os projectos da multinacional petrolífera norte-americana ExxonMobil, operadora de um consórcio na Área 4 para a produção de gás natural na Bacia do Rovuma. A ExxonMobil lidera a construção e operação de todas as futuras instalações de LNG e relacionadas com o bloco de águas profundas da Área 4, da Base de Rovuma, na costa de Cabo Delgado, operado pela Moçambique Rovuma Venture (MRV), um consórcio que inclui a companhia petrolífera italiana de energia ENI e a CNPC da China. O projecto também sofreu vários adiamentos, como resultado da violência perpetrada pelos terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado. Moçambique realiza as VII eleições presidenciais e legislativas e IV para as assembleias provinciais, a terem lugar a 09 de Outubro próximo. (AIM) Leia mais… Você pode gostar também GÁS NATURAL: Contactos visam rápido retorno da TotalEnergies ao Rovuma FUNDO SOBERANO: Termos de gestão têm luz verde do Governo CONTENTORES E CARVÃO: Porto de Maputo inicia expansão dos terminais Vulcan promete nova tecnologia para evitar poluição em Moatize AFUNGICICLO ELEITORALPROJECTO GÁSTotalEnergies Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Religião deve abster-se de atentar contra a moral Próxima artigo Métodos de planeamento adiam sonho da maternidade Artigos que também podes gostar Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 20 horas CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 24 horas Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 24 horas Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 1 dia Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 1 dia Juízes falam de desacato na CTA Há 2 dias