Ciência, Tecnologia e Ambiente Mais de 180 toneladas de lixo removidos nas zonas costeiras Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 609 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 609 CERCA de 180 toneladas de resíduos marinhos foram removidos ano passado, em vários pontos do país, pela Associação Moçambicana de Reciclagem (AMOR), com vista a conservação dos ecossistemas. As jornadas de limpeza contaram com a participação das comunidades costeiras que recolheram, na sua maioria, redes de pesca, calçados, roupas, plásticos, metais e vidro. Segundo Deonísio Ussaca, gestor da AMOR na província de Maputo, o lixo removido pelas comunidades foi comprado pela sua organização através do aplicativo Kolekt, uma plataforma digital desenvolvida para monitorizar o fluxo de resíduos, facilitando a sua gestão e reciclagem. Estas actividades enquadram-se na iniciativa Resiliência aos Resíduos Costeiros em Moçambique (RRCM), que conta com o apoio financeiro do Governo do Reino Unido e a colaboração da Ocean Risk and Resilience Action Alliance (ORRAA). Ussaca avançou que, para além da despoluição da zona costeira, o projecto visa aumentar a renda das famílias envolvidas e a conservação da biodiversidade marinha, por isso as jornadas de limpeza são sempre antecedidas por campanhas de sensibilização ambiental. Ainda este ano, a AMOR capacitou diversas Organizações da Sociedade Civil (OSC) em utilização do aplicativo Kolekt, com vista a fornecer ferramentas necessárias para o registo e gestão de resíduos, promovendo uma colaboração eficiente na identificação e classificação dos materiais recicláveis. A plataforma permite, aos utilizadores, registar a quantidade de resíduos recolhidos em diferentes zonas, classificá-los por tipo e acompanhar todo o processo, desde a recolha até ao destino final. Paralelamente, a organização promoveu também treinamento de OSC em advocacia ambiental, gestão organizacional e de projectos ambientais, género, governança, entre outros. Deonísio Ussaca disse que estes projectos implementados em 2024 serão continuados este ano, contudo com o reforço das acções de modo a envolver mais comunidades na preservação do meio ambiente. “A expectativa é continuarmos com projectos de combate à poluição marinha, aumento da renda das comunidades, criação de mais postos de trabalho e que possamos lutar contra pobreza no país, através da promoção da economia circular”, sublinhou. Leia mais… Você pode gostar também Saiba como minimizara oleosidade na pele BIOTECNOLOGIA: Directora do IIAM reconhecida no Quénia CHICUALACUALA: 18 comunidades sem serviços de telefonia móvel Matola certifica formadores do ensino técnico profissional Associação Moçambicana de Reciclagem Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Reforçada segurança no sector do comércio Próxima artigo Zimbabwe abole pena de morte Artigos que também podes gostar Projecto “Mulher na Indústria” atribui 40 bolsas Há 21 horas Bolsas de estudo aos recém-admitidos em engenharia na UEM Há 1 dia Gamito fala da soberania e limites do poder popular no ISCTEM Há 3 dias Disponibilizados 5000 computadores para o progresso científico e digital Há 1 semana Em criação primeira Sala do Futuro Há 2 semanas Ngoenha quer investimento nos universitários Há 2 semanas