DestaqueNacional VANDALIZAÇÕES NA SAÚDE: Reposição de insumos pode levar pelo menos 18 meses Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 892 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 892 MOÇAMBIQUE pode precisar, no mínimo, de 18 meses para repor os equipamentos e materiais medico-cirúrgicos destruídos no armazém central, na cidade de Maputo, o que vai, naturalmente, prejudicar significativamente a qualidade de prestação de serviços nas unidades sanitárias do país. A situação, admite o ministro da Saúde, Ussene Isse, representa um grande retrocesso nos esforços do sector para prover assistência médica de melhor qualidade à população, porque os recursos a serem investidos na recuperação seriam direccionados a outras acções de melhoria dos cuidados sanitários. Para o ministro, a carência de artigos médicos desafiará aos profissionais da Saúde, que trabalham com recursos mínimos para atender às necessidades dos utentes, enquanto o sector reorganiza-se e melhora o seu desempenho. “Vamos trabalhar com base naquilo que temos e fazer o nosso melhor para assistir a população. Entretanto, ressalvo que a resposta não será igual àquela que teríamos se tivéssemos as condições que perdemos. Continuaremos a atender da melhor forma possível os utentes do Serviço Nacional de Saúde”, disse. O governante falava à imprensa, ontem, na cidade de Maputo, no final da visita que efectuou às instalações do Armazém Central de Artigos Médicos, para aferir os danos causados pela vandalização, aquando das manifestações pós-eleitorais de 9 de Outubro, para além de discutir soluções de emergência para ultrapassar a falta de insumos. Explicou que o período de ano e meio para a nova aquisição do material para substituir o perdido deve-se à complexidade do processo de aprovisionamento. Assegurou, entretanto, que estão a ser criadas alternativas para que a prestação de cuidados nos hospitais decorra sem grandes sobressaltos. O dirigente pediu paciência à população porque, eventualmente, poderá chegar a uma unidade sanitária e não ter disponível o fármaco necessário para o tratamento da sua enfermidade. Apontou que no armazém incendiado os danos, em mais de 20 viaturas, incluindo ambulâncias, uniformes e outros insumos para diagnóstico e tratamento de patologias, ascendem os 500 milhões de meticais. Leia mais… Você pode gostar também Bernardino Rafael diz que deixa a Polícia com tristeza Ordem dos advogados atribuiu títulos honorários e honoríficos RETOMA DA ROTA MAPUTO-LISBOA: LAM abre nova página AFIRMA COMANDANTE-CHEFE: Combate ao terrorismo é tarefa dos moçambicanos SAÚDEVANDALIZAÇÕES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Transportadores bloqueiam prolongamento “Julius Nyerere” Próxima artigo RECRUDESCIMENTO DE ASSALTOS: PRM retoma interacção com a comunidade Artigos que também podes gostar Insegurança e pesca ilegal afligem albufeira de Cahora Bassa Há 4 horas OTM: Salário mínimo está longe de cobrir cesta básica Há 6 horas Comunicação Social pede salários justos Há 6 horas “Continuadores” saúdam trabalhadores Há 6 horas Ataque terrorista faz duas vítimas mortais no Niassa Há 6 horas 1.º DE MAIO: PR apela à responsabilidade colectiva Há 7 horas