Página da MulherPrimeiro Plano Quebrar tabus para estimular a educação menstrual Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 720 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 720 ETELVINA DOS SANTOS OS TABUS culturais, desinformação, desigualdades de género, pobreza e ineficiência no acesso a alguns serviços básicos são factores concorrentes para que milhares de raparigas e mulheres jovens não tenham suas necessidades menstruais atendidas. Estudos mostram que em Moçambique uma em cada 10 mulheres não tem acesso ao kit menstrual, recorrendo, ainda, à métodos e meios pouco apropriados para fazer a gestão do seu ciclo. Milhares de mulheres sofrem pelo menos uma privação de higiene em estabelecimentos de ensino, por exemplo, como acesso à água e produtos de higiene, além de estarem pouco informadas sobre as transformações do seu corpo, na fase da maturidade. O fraco esclarecimento, aliado a preconceitos e carências gera constrangimentos e até motivo de bullying, fazendo com que muitas meninas sejam excluídas de diversas actividades quotidianas. Para promover a saúde e bem-estar de quem menstrua e dar oportunidade para que haja espaços colectivos sem restrições, a Associação Moçambicana para o Desenvolvimento da Família (AMODEFA) e outras entidades promovem a dignidade menstrual, uma componente integrada na saúde sexual e reprodutiva, nas comunidades. A ideia é ir além do acesso aos absorventes, mas permitir, igualmente, que as adolescentes e todas mulheres tenham água limpa e saneamento, com condições seguras e adequadas de higiene Pretende, ainda, consciencializá-las sobre a naturalidade das transformações do organismo, abordar assuntos relacionados com a saúde, equidade de género, justiça social e empoderar as raparigas, criando um ambiente onde possam sentir-se respeitadas durante o período menstrual. Estas intenções foram partilhadas, há dias, em Maputo, no seminário subordinado ao tema “Mulheres de Impacto pelo Empoderamento, Dignidade Menstrual e Saúde Sexual Reprodutiva – Líderes que Cuidam”, onde foi, igualmente lançado o projecto “Uma Escola que Acolhe”, em fase piloto na capital do país, abrangendo cerca de 3000 raparigas. Leia mais… Você pode gostar também VENDEDORAS AMBULANTES: Percorrer quilómetros em busca da sobrevivência FRANCISCA TOMÁS, GOVERNADORA DE MANICA: Urge reduzir danos causados pela produção mineira Financiamento refém de factores sócio-culturais Isaura Nyusi visita centro de actividades da mulher em Shandong AMODEFAEDUCAÇÃO MENSTRUAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Chatham House reconhece exemplo do país na gestão de conflitos Próxima artigo Maputo reflecte sobre recuperação e gestão de activos Artigos que também podes gostar ANGOLA E MOÇAMBIQUE: Cinquentenário de independências em disputas Há 7 dias Iniciativa fortalece participação de mulheres na construção da paz Há 1 semana DISTRITO DO LAGO: Garimpo assume contornos alarmantes Há 3 meses DICAS SOBRE SAÚDE: Remédios proibidos na amamentação Há 3 meses Elas no empreendedorismo Há 3 meses Acesso universal à energia eléctrica em risco Há 3 meses