O número de pessoas em situação de insegurança alimentar no país pode subir para 2.3 milhões até 2025, devido à escassez de precipitação, segundo o Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN).
A informação foi partilhada recentemente, em Maputo, pela Presidente do Instituto Nacional de Gestão de Riscos de Desastres (INGD), Luísa Meque, no lançamento oficial do apelo humanitário face à seca, induzida pelo fenómeno El Niño durantea época chuvosa e ciclónica 2023-2024.
É neste contexto que, segundo Meque, o INGD apoia a iniciativa dos parceiros com vista a mobilizar recursos para minimizar o sofrimento das pessoas.
A presidente do INGD referiu igualmente que, ainda no quadro da resposta à seca, o Governo investiu num seguro soberano contra este fenómeno natural, cuja activação vai possibilitar o acesso a 5,5 milhões de dólares norte-americanos para intervenções multissectoriais de resposta.
Referiu que no quadro dos esforços para a mitigação dos impactos da seca o INGD liderou, em parceria com o Programa Mundial de Alimentação (PMA), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Save The Children e Cruz Vermelha de Moçambique (CVM) a primeira activação e implementação dos planos distritais de acção antecipadas da seca.
Tais planos foram implementados nos distritos de Chibuto, Guijá, Mabalane, Mapai e Massingir, na província de Gaza, Caia e Chemba (Sofala), Marara e Changara, em Tete.
Por seu turno, Catharine Sozi, coordenadora-residente humanitária das Nações Unidas em Moçambique, disse que durante as visitas aos distritos…
Foto: Féling Capela